“O Chris deixou o hospital ontem [quinta-feira]. Foi para casa. É um grande passo. Conseguiu pôr os pés no chão pela primeira vez em muito tempo. Alguns dos rapazes estiveram com ele e dizem que ele está com ótimo espírito. Ele está a safar-se muito bem, obrigada”, anunciou Dave Brailsford.
Quatro vezes vencedor do Tour (2013, 2015, 2016 e 2017) e terceiro classificado no ano passado, Chris Froome é a ausência mais sonante da 106.ª edição, depois de ter fraturado o fémur, o cotovelo direito e várias costelas numa queda violenta sofrida durante o reconhecimento do contrarrelógio do Critério do Dauphiné em meados de junho.
“É desapontante para todos que o Chris não esteja, mas com o grupo de rapazes que temos aqui, e com estes dois como líderes, não poderíamos ter uma equipa melhor”, assegurou Brailsford.
Ladeado pelo galês Geraint Thomas, o ainda campeão em título, e o colombiano Egan Bernal, a estrela em ascensão na equipa, o diretor da INEOS recordou a temporada atípica da formação britânica, que no inverno descobriu que iria ficar sem o seu eterno patrocinador, a Sky.
“Tivemos sorte de encontrar rapidamente um patrocinador e aqui estamos a iniciar este Tour como Ineos. Seria ingrato não agradecer pela confiança. Neste nosso primeiro Tour como Ineos, vamos tentar recompensá-la”, declarou na sua intervenção inicial, numa conferência de imprensa organizada com o preciosismo milimétrico característico daquela equipa.
Com os jornalistas com o tempo cronometrado para questões – 15 minutos para as televisões, que tiveram de desligar as câmaras para ceder o tempo de antena à imprensa escrita para outros contados 10 minutos -, Brailsford não teve, ao contrário de outros anos, de responder a perguntas difíceis, podendo até salientar que a sua é a equipa “mais verde” do pelotão.
“Temos uma equipa fantástica”, concluiu.
A 106.ª Volta a França vai para a estrada no sábado, com a partida simbólica a acontecer na Grand Place de Bruxelas, Bélgica, e terminará em 28 de julho, com a coroação dos vencedores, em Paris.
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