Segundo as novas diretrizes, "é necessário encontrar um equilíbrio" entre "a proteção dos desportistas que estavam próximos da qualificação nos prazos antigos" e a "garantia de que nos Jogos participarão os melhores".
O COI pediu ainda às federações que tentem, em cada modalidade, emular o mais possível em 2021 o que aconteceria em 2020 se a pandemia de covid-19 não tivesse levado à paralisação generalizada do desporto a partir de março.
Cada federação deve agora negociar com todas as partes envolvidas e encontrar um "consenso para decisão justa e transparente", que seja publicada o quanto antes e que respeite a data limite de qualificação para os Jogos, agora estabelecida para 29 de junho de 2021.
Ficam conservadas as vagas e quotas já garantidas, que correspondem a 57% dos atletas que vão marcar presença, faltando ainda encontrar outros cerca de cinco mil participantes.
Outra das medidas tomadas prende-se com a possibilidade de cada federação internacional ampliar o limite de idades de cada desporto, uma questão que tem sido evocada sobretudo no futebol, que tem um limite de 23 anos nas convocatórias, salvo três exceções por equipa, tanto no seu máximo como no mínimo, aí caso da ginástica.
Hoje, a federação internacional que tutela o atletismo, a World Athletics, já tinha decidido suspender a qualificação por marca e a publicação do ‘ranking' com vista a Tóquio2020 até 01 de dezembro, para salvaguardar a igualdade no caso de as competições serem reatadas primeiro numas partes do mundo do que em outras.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 75 mil. Dos casos de infeção, cerca de 290 mil são considerados curados.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 345 mortes e 12.442 casos de infeções confirmadas.
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