Em declarações à comunicação social, na Bielorrússia, José Manuel Constantino mostrou-se incomodado com a postura da estação de televisão pública, lamentando que se limite “a reportar o que os jornalistas presentes enviam para Portugal”.
“No agradecimento que faço aos [jornalistas] que estão presentes, não posso deixar de lamentar aqueles que estão ausentes. Naturalmente, a televisão pública do meu país, que esperava que estivesse presente num acontecimento de natureza nacional, de âmbito nacional”, apontou José Manuel Constantino.
O presidente do COP disse ainda que “não compreende” a posição tomada pela RTP, classificando de “inconcebível” e que “não teve nenhuma justificação”.
Por sua vez, João Paulo Rebelo sublinhou as palavras do José Manuel Constantino, e enaltecendo as 11 medalhas conquistadas pelos portugueses.
“Junto-me claramente a esse comentário, a essa critica. Acho também que é nestes momentos em que um serviço público de televisão se justifica para passar esta mensagem de uma forma clara. Os portugueses têm de ter um grande orgulho no que está a acontecer, nós estamos a falar do evento multidesportivo mais relevante da Europa”, salientou.
Para o Secretário de Estado, as conquistas que Portugal fez em Minsk “asseguraram uma posição muito cimeira num ‘ranking’ europeu” e, como tal, mereciam “uma cobertura mediática e mais ampla possível”, concluiu.
Portugal conquistou, até ao momento, duas medalhas de ouro, por Fu Yu em ténis de mesa e Carlos Nascimento nos 100 metros, cinco de prata, alcançadas pela equipa de judo na prova mista, o ciclista Nelson Oliveira (contrarrelógio), as ginastas acrobatas Bárbara Sequeira, Francisca Maia e Francisca Sampaio Maia, em combinado e no exercício dinâmico, e Fernando Pimenta em K1 1.000.
Na prova de equilíbrio, as ginastas ainda conseguiram uma medalha de bronze, também alcançada pela judoca Telma Monteiro (-57 kg), pela estafeta mista dos 4×400 metros e por Diogo Ganchinho nos trampolins.
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