Em comunicado, o CA explica que a divulgação de algumas comunicações tem “um objetivo pedagógico, na linha do que sempre considerou ser a prática adequada”.
“Tal como sucedeu na primeira temporada de introdução do VAR em Portugal, o Conselho de Arbitragem é da opinião que a divulgação de áudios auxilia a total compreensão da função de arbitrar”, refere o organismo em comunicado, acrescentando: “De resto, o mesmo acontece com a publicitação dos relatórios de arbitragem”.
O CA considera que “em 2017, provavelmente por tudo ser novo, o impacto da divulgação dos áudios não foi o desejado, tendo até contribuído para que o ruído em torno da ferramenta aumentasse, sem benefício para o jogo”.
No entanto, passados sete anos da introdução do VAR nas competições de futebol, o CA “entende que existe suficiente conhecimento e maturidade entre agentes do futebol e adeptos, o que permitirá tornar esta divulgação algo normal e útil”.
“Assim, na época que agora se inicia, o CA divulgará, uma vez por mês, os áudios das conversas entre árbitros de campo e VAR em todos os lances avaliados no ecrã disponível no relvado”, indica o comunicado.
O CA garante que “avaliará o impacto desta decisão no decorrer da temporada e mantê-la-á se entender que são inequívocos os benefícios para o futebol e para a compreensão do trabalho dos agentes de arbitragem”.
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