Com o ‘bis’ à República da Irlanda (3-0), com golos de pé esquerdo aos 50 e 60 minutos, num particular realizado quarta-feira em Aveiro, o ‘capitão’ da seleção lusa, de 39 anos, passou a somar 901 golos, em 1.246 jogos.

Ronaldo ultrapassou a fasquia das nove centenas de tentos marcados com os golos 129 e 130 pela principal seleção portuguesa de futebol, que representou em 207 ocasiões, desde a estreia em Chaves, com o Cazaquistão, em 20 de agosto de 2003.

O ‘7’ luso é o recordista mundial de golos por seleções e também o melhor marcador da história do ‘gigante’ Real Madrid, pelo qual somou 450 golos — não incluindo um atribuído a Pepe -, a uma impressionante média de mais de um tento por jogo, pois só representou os ‘merengues’ em 438 ocasiões.

O segundo clube pelo qual mais marcou foi o Manchester United, que representou entre 2003/04 e 2008/09 e, depois, em 2021/22 e 2022/23, ao contabilizar 145 tentos, em 346 jogos.

Pela Juventus, na qual alinhou três épocas, de 2018/19 a 2020/21, também superou o centenário, somando 101 golos, em 134 jogos, sendo que, ao serviço do Al Nassr, no qual alinha desde 2022/23, vai a caminho, com 64 tentos, em 70 embates.

A relação de Ronaldo com os golos começou, porém, no Sporting, o seu último clube de formação, no qual ainda teve tempo, na época 2002/03, para apontar cinco golos, em 31 jogos, os dois primeiros num 3-0 ao Moreirense, em Alvalade, em 07 de outubro de 2002.

Os restantes tentos do jogador nascido no Funchal, em 05 de fevereiro de 1985, foram conseguidos pelas seleções lusas de sub-21 (três, em 2002/03), sub-20 (um, em 2002/03) e olímpica (dois, em 2004/05), um deles nos Jogos Olímpicos Atenas2004.

Em relação às competições em que participou, a maioria dos golos foram marcados na Liga espanhola (311), seguindo-se os 141 da Liga dos Campeões, incluindo pré-eliminatória, os 103 da Premier League e os 81 da Serie A.

No total são 901 os golos de Cristiano Ronaldo enquanto sénior, marca que o coloca a 99 dos 1.000, registo que o futebolista luso ainda pretenderá atingir na parte final da carreira e numa altura em que se aproxima dos 40 anos de idade.