O ‘Senhor Dakar’, Peterhansel, já lidera, depois de ter ultrapassado o colega de equipa e compatriota, Cyril Despres, numa tirada ganha pelo catari Nasser Al-Attiyah (Toyota).
Peterhansel, que já venceu a prova em 13 ocasiões, aproveitou a perda de tempo de Despres, que cedeu mais de sete minutos, e do colega de equipa e compatriota Sebastien Loeb, mais de oito, para subir ao primeiro posto e consolidar, desde logo, a liderança.
Já Al-Attiyah, que já venceu o Dakar em 2011 e 2015, está no terceiro posto, a 7.43 minutos do francês.
O dia fica ainda marcado pelo acidente do espanhol Nani Roma (Mini), que acabou por ser transportado para o hospital.
O carro do espanhol capotou e deu várias voltas no ar antes de parar, com Roma a desistir da 40.ª edição da prova.
O português Carlos Sousa (Renault Duster) continuou em bom plano e é o melhor luso em prova, subindo ao 26.º lugar da geral, a 2:51.30 horas de Peterhansel, depois de ter terminado o dia com o 23.º melhor tempo.
“Ainda não foi hoje que conseguimos realizar uma etapa ‘limpa’. Perdemos cerca de 20 minutos em dois ‘atascanços’ e, em ambos os casos, como soluções de recurso”, apontou Carlos Sousa, em declarações à sua assessoria de imprensa.
Também André Villas-Boas (Toyota) teve um bom dia, ao subir à 39.ª posição da geral depois de terminar a etapa em 43.º.
Sam Sunderland, que defende o título nas motos que conquistou pela primeira vez em 2017, recuperou de um início menos bom no fim de semana e já lidera, ao terminar os 296 quilómetros de especial do dia em 03:20.43 horas, enquanto o espanhol Joan Barreda (Honda), que liderava a prova, cometeu um erro de navegação e acabou em 30.º.
Em segundo, atrás do inglês, terminou o argentino Kevin Benavides (Honda), com o australiano Toby Price (KTM), campeão em 2016, a fechar o pódio.
O único português ainda em prova é Fausto Mota (Tesla-Tamega Rally), que subiu dez posições no dia de hoje e é agora 62.º.
Na terça-feira, os pilotos enfrentam a quarta etapa do rali, com 330 quilómetros cronometrados num circuito em San Juan de Marcona, com quase 100 quilómetros de troco em duna, um dos mais compridos da história da prova.
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