Darwin apontou o seu 14.º golo na prova aos 65 minutos, restabelecendo a igualdade (1-1), depois de um autogolo de Gilberto, aos 62.
Ao 2.484.º encontro da prova, desde 1934/35, o clube da Luz, que somava 5.999 tentos depois do 2-0 ao Paços de Ferreira, selado por João Mário e Grimaldo, tornou-se o primeiro a atingir esta marca no principal campeonato luso.
O Benfica, que chegou aos 50 golos no presente campeonato, marcou em 17 de 18 jornadas, sendo que, com 49 tentos, conseguiu o melhor registo de sempre na prova após as primeiras 17 rondas desde os 54 da versão 1975/76 das ‘águias’.
A formação lisboeta só ficou em ‘branco’ na receção ao Portimonense, que, à oitava jornada, venceu por 1-0 na Luz e acabou, então, com a trajetória 100% vitoriosa do ‘onze’ de Jorge Jesus.
Os 6.000 golos não são, porém, uma contabilidade ‘pacífica’, por culpa de um golo que o Benfica marcou em 1986/87, em Braga (1-1), na 30.ª e última ronda do respetivo campeonato, e foi, depois, ‘anulado’ pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Tendo em conta a invasão do relvado por parte dos adeptos, que não deixaram o jogo terminar, a FPF aplicou, posteriormente, derrota por 3-0 às duas equipas no respetivo encontro.
Ainda assim, várias publicações continuam a ‘validar’ o tento de Carlos Manuel, aos 23 minutos, e, desta forma, já consideram que o Benfica tem 6.001 golos, tento atribuído a ‘honra’ do golo 6.000 ao espanhol Grimaldo, no embate da ronda 17.
A polémica já vem de trás, de 02 de novembro de 2008, dia em que o Benfica chegou ao golo 5.000, num triunfo por 2-1 no terreno do Vitória de Guimarães.
O central brasileiro Sidnei apontou esse tento ‘redondo’, aos 18 minutos, de cabeça, após livre do malogrado espanhol José Antonio Reyes, mas, quem valida o tento de 1986/87, atribuiu esse registo ao hondurenho David Suazo, que faturou aos 15.
O golo 5.000 da formação ‘encarnada’ surgiu quase 17 anos depois do golo 4.000, apontado em 07 de dezembro de 1991, à 14.ª jornada do ‘nacional’ 1991/92, autoria do médio russo Vassili Kulkov, aos 57 minutos, quando fez o 2-0 no 3-0 ao Beira-Mar.
José Rosário (1949/50) foi o autor do golo 1.000, Yaúca (1963/64) apontou o tento 2.000 e Vítor Martins (1976/77) foi o autor do golo 3.000, numa contabilidade iniciada por Alfredo Valadas, em 20 de janeiro de 1935, face ao Vitória de Setúbal.
Na tabela dos melhores ataques da história do campeonato, que se joga desde 1934/35, o Benfica soma, após o tento de hoje, mais 488 do que FC Porto (5.512) e mais 609 face ao Sporting (5.391).
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