O El Mundo cita a revista Der Spiegel (acesso completo apenas em versão paga), que afirma que o futebolista português Cristiano Ronaldo aceitou pagar cerca de 375 mil dólares (aproximadamente 258 mil euros) a uma mulher norte-americana, que o queria acusar de violação, em 2009, segundo documentos cedidos pelo Football Leaks.
Johannes Kreile, advogado alemão do avançado merengue desmentiu "nos mais fortes termos" sobre a "acusação" que a revista Der Spiegel se refere. Este prometeu, no entanto, avançar com uma "ação contra qualquer alegação falsa" ou qualquer "violação dos direitos de personalidade" do jogador.
O acordo terá sido alcançado sete meses após a alegada violação, a 12 de Janeiro de 2010. O responsável pelos assuntos judiciais do jogador, Carlos Osório de Castro, terá assinado o acordo em seu nome.
Desta forma, a mulher, na altura com pouco mais de vinte anos, terá concordado em retirar todas as acusações contra o jogador do Real Madrid, assim como lhe forneceu os nomes de todas as pessoas a quem teria relatado o aconteceu entre si e Ronaldo.
Esta terá ainda aceite apagar de forma permanente qualquer indício eletrónico ou escrito de todas as comunicações que tenha feito para contar as outras pessoas o sucedido, assim como iria detalhar numa carta as agressões de que acusava Ronaldo, a entregar ao advogado, que a faria chegar ao futebolista.
A mulher terá participado à polícia o incidente logo no dia da alegada violação, como confirmam, segundo o El Mundo, os registos telefónicos que mostram ligações para o departamento da Polícia Metropolitana de Las Vegas. No entanto, apesar de ter efetuado a chamada, nunca identificou Cristiano Ronaldo, afirmando apenas que se tratava de "uma figura pública", de um "atleta".
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