O CEO da Dorna, organizadora do MotoGP, disse à publicação alemã Speedweek, que se “as condições das escapatórias da pista não forem alteradas, no próximo ano, não haverá campeonato” em Portimão.
Segundo a publicação, os operadores do circuito Português fizeram apenas reparações estéticas na substituição da gravilha na sequência do acidente de Fabio Di Giannantonio.
As pedras utilizadas para a substituição da camada de gravilha são demasiado grandes, tendo um máximo de 3 cm de altura, quando os regulamentos exigem uma camada de cascalho não superior a 25 centímetros de altura, pode ler-se na revista online.
“A menos que as camadas de gravilha mude completamente, não teremos evento de MotoGP em Portimão no próximo ano”, sublinhou Carmelo Ezpeleta à mesma publicação.
“Com o estado atual [das escapatórias], que tem feito muitas lesões, Portimão 2024 não entra no calendário”, disse o CEO da Dorna. "Temos muitos pedidos de outros países e circuitos. Deixei isso bem claro aos organizadores portugueses", afirmou Carmelo.
Deste modo, a Dorna exigiu ao promotor do GP de Portimão que repare o estado da gravilha das escapatórias do circuito até antes da corrida do Campeonato do Mundo de Superbike previsto para o outono (29 de setembro a 1 de outubro).
“Se não estiver em conformidade com os regulamentos, o Autódromo não receberá a homologação de Grau A para 2024, não podendo ser incluído no calendário do MotoGP”, frisou de forma inequívoca, Carmelo Ezpeleta.
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