“Os sócios do FC Porto têm o direito de se apresentar e candidatar Não terão a mesma experiência e ‘know how’ do presidente. O nosso portismo, pelo menos o meu, é marcado pelo presidente do Pinto da Costa, por ter tornado este clube no maior clube português. Revejo-me nesta candidatura, no presidente, quero muito que continue. A viabilidade económica do FC Porto é um assunto sensível. É preciso continuar a ganhar, é preciso que a estabilidade económica venha com títulos, será esse o motor”, disse aos jornalistas o atual treinador dos franceses do Marselha.
André Villas-Boas comentou ainda as palavras de Pinto da Costa, nas quais o líder portista garantia que se o treinador português se candidatasse a estas eleições, ele próprio não se candidataria.
“O FC Porto precisa de estabilidade. Desejo que os próximos quatro anos sejam a extensão do que foi o passado. Agradeço as palavras, é porque vê em mim uma pessoa com capacidade de liderança e conhecimento do mundo do futebol para liderar um clube como este”, frisou.
Sobre uma eventual candidatura à presidência do FC Porto, André Villas Boas referiu que ainda é cedo para traçar cenários.
“Não quero antecipar cenários, ainda faltam muitos anos para isso. Estipulei 15 anos para a minha carreira de treinador, poderá terminar em 2024, pelo que aí veremos. Não quer dizer que seja em 2024. O que mais desejo é o sucesso do FC Porto e o sucesso da candidatura de Pinto da Costa, a qual fui um dos primeiros a assinar”, salientou.
As eleições do FC Porto decorrem durante este fim de semana no Dragão Arena e têm quatro listas a concorrer: a lista A, liderada por Pinto da Costa, a lista B, encabeçada por Nuno Lobo, a lista C, de José Fernando Rio, e a lista D, que se candidata apenas ao Conselho Superior, liderada por Miguel Brás da Cunha.
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