A portuguesa, juntamente com José Marques e Marco Cochinho, percorreu os 387 quilómetros da etapa de hoje, que arrancou em Plage Blanche, em 7:33.54 horas, mais de oito minutos à frente do belga Paul Verheyden (DAF) e com mais de 15 minutos para o holandês Martin Vd Brinck (Renault), terceiro classificado.
“Foi um dia difícil. O piso era muito duro e estava repleto de pedras bicudas que degradaram muito os nossos pneus. Tentámos andar depressa, mas era complicado progredir”, afirmou, em declarações à sua assessoria de imprensa, a piloto portuguesa, que destacou ainda o “calor abrasador” registado entre Plage Blanche e Icht, bem como os pneus furados que fizeram a equipa “perder algum tempo”
Nos carros, a dupla composta por Nuno Matos e Nuno Silva terminou em segundo os 387 quilómetros que ligaram Plage Blanche a Icht, a 3.13 minutos do espanhol Javier Herrador (Herrador).
“Foi uma estreia extremamente dura e muito exigente, mas correu-nos tudo muito bem”, contou o piloto, em declarações à sua assessoria de imprensa, tendo revelado que a “dureza da especial” se fez notar em vários adversários que tiveram de parar os carros perto de um rio para beber água.
O ‘motard’ Pedro Bianchi Prata, que seguiu grande parte da prova no grupo da frente, foi ‘traído’ ao beber uma água “com sabor estranho”.
“Arranquei ao ataque e passado 20 km comecei a apanhar os outros pilotos, mas de repente comecei a ficar tonto e muito maldisposto, tive de parar para vomitar várias vezes e optei para chegar ao final muito tranquilo, a equipa médica foi impecável e já estou a recuperar para amanhã”, realçou Bianchi Prata, que terminou em sétimo, a mais de uma hora do vencedor, o belga Kim de Reycker (KTM).
A segunda etapa do rali liga Icht a Foum Zguid com 359 quilómetros cronometrados.
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