Eis que regressámos à normalidade. Após dois anos de pandemia, o futebol europeu voltou a fazer aquilo que sabe fazer melhor: movimentar quantidades absurdas de dinheiro, cada clube procurando assegurar a next big thing, o(s) jogador(es) que lhes permita (re)conquistar títulos, fugir aos últimos lugares das suas respetivas tabelas ou, em casos mais frugais – isto é, a esmagadora maioria – fazer campeonatos mais ou menos tranquilos. O mercado de transferências voltou em força e é quase como se nunca nos tivesse abandonado. Os adeptos voltaram a sonhar com cromos novos, voltaram a aplaudir apresentações, percentagens, rumores. E, como todo o adepto é fã do espectáculo, no seu sentido teatral e no seu sentido Debordiano, voltaram igualmente a aplaudir as telenovelas.
Neste último campo, nenhuma outra teve tanta audiência como aquela que envolveu Cristiano Ronaldo. O outrora melhor jogador do mundo (se bem que, para um português, Cristiano Ronaldo continuará a ser o melhor jogador do mundo independentemente daquilo que faça em campo ou fora dele) regressou no ano passado ao clube que lhe deu visibilidade mundial e os primeiros grandes títulos da sua carreira, o Manchester United. Porém, o regresso não foi um mar de rosas; foi, isso, sim, a prova de que o velho ditado – não regresses ao lugar onde já foste feliz – é um facto da vida. De 2003 a 2009, Cristiano Ronaldo marcou 84 golos em 196 jogos pelos Red Devils. De 2021 para cá, fez 18 golos em 34 aparições, insuficientes para levar o seu clube à glória. O United acabou em sexto lugar, ficando de fora da edição deste ano da Liga dos Campeões e sem qualquer troféu conquistado.
Mais do que a falta de títulos, terá sido essa ausência do maior palco do mundo o que levou Cristiano Ronaldo a querer abandonar o clube inglês – e nem o facto de ter sido votado “jogador do ano” pelos adeptos do Manchester United o convenceu. O primeiro episódio desta saga começou em meados de junho, quando se começou a falar numa possível troca de jogadores entre o Manchester United e o Bayern de Munique: Lewandowski seguiria para Inglaterra, Cristiano Ronaldo para a Alemanha. Mais tarde, noticiou-se que o português teria pedido à direção do clube que o deixasse rescindir, por acreditar não fazer parte dos planos do novo treinador do clube, Erik ten Hag. A sua ausência dos primeiros treinos e jogos de pré-época apenas adensou o mistério, que depressa se transformou num filme de James Bond, dada a quantidade de cidades europeias mencionadas: Cristiano Ronaldo avistado em Lisboa (Sporting?), Cristiano Ronaldo falado em Roma (Mourinho?), Cristiano Ronaldo volta a Madrid (Atlético?), Cristiano Ronaldo oferecido em Paris (encontro com Messi, sonho molhado de quem viu futebol ao longo dos últimos 15 anos?).
O português recusou-se sempre a comentar o seu futuro, insurgindo-se até contra os vários rumores que iam surgindo na imprensa. «Impossível não falarem de mim um dia, senão a imprensa não ganha dinheiro», comentou, numa página de fãs, no Instagram, em julho. «Sabem que se não mentirem não conseguem atrair a atenção das pessoas. Continuem que um dia acertarão em alguma notícia». Pouco depois, uma garantia: “Domingo o Rei joga”, escreveu, na mesma plataforma, antes de um jogo de pré-época entre o Manchester United e os espanhóis do Rayo Vallecano. Cristiano Ronaldo jogaria apenas 45 minutos, numa atuação que não ficou para a história – e que só serviu para continuar a alimentar rumores.
De lá para cá, o campeonato começou, com Cristiano Ronaldo a ver de perto as derrotas do Manchester United contra Brighton (1-2, entrou aos 53 minutos) e Brentford (0-4, jogou os 90 minutos), e as vitórias contra Liverpool (2-1, entrou aos 86'), Southampton (1-0, entrou aos 68') e Leicester (1-0, entrou aos 68'). Pelo meio, deixou uma promessa: a de dar uma entrevista, no fim do mercado de transferências, onde esclareceria tudo o que se passou e foi comentado ao longo dos últimos três meses. Noticiou-se que o balneário do Manchester United celebrou a sua eventual saída («um chato», lia-se); noticiou-se que Ruben Amorim ameaçou demitir-se caso Cristiano Ronaldo viesse para o Sporting (algo que o treinador do Sporting viria a negar); noticiou-se uma oferta multimilionária da Arábia Saudita; noticiou-se um desentendimento com o defesa e capitão Harry Maguire; e rematou-se tudo isso com as declarações de ten Hag, a garantir que o jogador não sairia do Manchester United neste verão. O filme parece estar, por agora, terminado, faltando apenas que se pronuncie Cristiano Ronaldo. Mas um blockbuster destes tem tudo para merecer uma sequela.
Arabs do it better
Uma outra novela tomou forma ainda durante o mês de maio, se bem que com menos episódios. Kylian Mbappé renovou com o Paris Saint-Germain por valores astronómicos (116 milhões de euros de prémio de assinatura, a juntar a um salário mensal de 4,6 milhões de euros, o que faz do francês o jogador mais bem pago do mundo), depois de quase um ano onde a sua saída para o Real Madrid, a custo zero, parecia inevitável. O negócio também envolve uma maior preponderância de Mbappé nos assuntos desportivos do clube, falando-se da sua má relação com as estrelas Neymar e Messi e da sua vontade de se querer livrar de dois dos argentinos do plantel (Paredes e Icardi). Mas ninguém dentro daquele balneário terá ficado tão irritado quanto Florentino Pérez, presidente do Real Madrid e arquiteto da mal-amada Superliga. «A mãe dele queria que ele viesse para o Real Madrid porque era o seu sonho de criança e agora dizem-me que ficou envergonhada», disse, no programa televisivo “El Chiringuito”.
Mas não só do francês se fez o mercado do Paris Saint-Germain. Aliás, o que mais há hoje em dia no clube é o valor português: não só é Antero Henrique o diretor desportivo, como os campeões gauleses foram ainda buscar Luís Campos para a posição de conselheiro, como também duas das maiores promessas (ou certezas?) do futebol nacional estão agora a dar cartas no clube, Vitinha e Nuno Mendes. O primeiro foi comprado ao FC Porto por um valor a rondar os 41,50 milhões de euros, o segundo já lá estava mas só agora o Paris Saint-Germain acionou a opção de compra, metendo 38 milhões de euros nos cofres do Sporting. É tudo? Não, não: Renato Sanches também chegou este verão à capital francesa, oriundo do Lille (15 milhões de euros), juntando-se aos dois jovens e a Danilo, que já lá estava. Fabián Ruiz, contratado ao Nápoles por 23 milhões de euros, e Nordi Mukiele, que veio do RB Leipzig a troco de 12 milhões de euros, foram as demais contratações mediáticas feitas pelo Paris Saint-Germain este verão. Tudo para que o clube consiga, por fim, conquistar a tal Liga dos Campeões com a qual tanto sonha o seu presidente, o qatari Nasser Al-Khelaïfi.
Se Cristiano Ronaldo e Messi viveram uma grandiosa rivalidade durante mais de uma década, alimentando jornais e discussões e sonhos adolescentes, Mbappé e Haaland prometem seguir-lhes os passos. O norueguês abandonou, por fim, o Borussia de Dortmund, com o Manchester City a pagar 60 milhões de euros ao clube alemão pelos préstimos do avançado. Eternos candidatos à conquista da Liga dos Campeões desde que o dinheiro árabe começou a rolar e Pep Guardiola se sentou no banco de treinador, o City foi ainda buscar Kalvin Phillips ao Leeds, a troco de 49 milhões de euros, e Sergio Gómez ao Anderlecht, por 13 milhões de euros. E passaram igualmente pela sua própria novela, envolvendo também um português: Bernardo Silva, cuja saída para o Barcelona foi bastante falada. Bernardo não saiu, mas saíram Raheem Sterling (para o Chelsea), Gabriel Jesus (para o Arsenal), Oleksandr Zinchenko (idem) e Pedro Porro (para o Sporting, agora a título definitivo).
Por falar em dinheiro árabe, havia a imensa expectativa de perceber o que faria o Newcastle neste mercado de transferências após a polémica compra do clube por parte de um consórcio saudita, em outubro de 2021, por valores a rondar os 353 milhões de euros. O clube inglês não vence um campeonato desde 1927, e os seus adeptos já salivam com a perspetiva de poderem vir a celebrar o primeiro título nacional das suas vidas. O arranque no campeonato não foi, contudo, brilhante: uma vitória, três empates, um deles contra o colosso City, e uma derrota. Alexander Isak, que foi contratado à Real Sociedad por 70 milhões de euros, batendo assim o anterior recorde do clube, terá de suar muito as estopinhas.
Manter a média, sem manter os médios
Árabe e não só, o dinheiro provocou estragos também no campeonato português, como de costume. O FC Porto, campeão em título, viu-se praticamente forçado a vender Vitinha e Fábio Vieira (este último ao Arsenal, por 35 milhões de euros), já depois de ter perdido o diamante Luís Díaz no anterior mercado de inverno. Espécie de Oliver Tsubasa e Taro Misaki do mundo real, Vitinha e Fábio Vieira foram essenciais para a conquista do campeonato, e despediram-se agora do clube que os formou. Tal como Francisco Conceição, que rumou ao Ajax por valores absolutamente irrisórios: 5 milhões de euros. Algo está podre no Reino do Dragão, que continua a precisar urgentemente de um médio que substitua Vitinha. Por enquanto, conformou-se com o defesa David Carmo (contratado ao Sporting de Braga por 20 milhões de euros) e o extremo Gabriel Veron (ao Palmeiras, por 10,5 milhões). André Franco, vindo do Estoril, foi outra das novidades. Assim como Samuel Portugal que, vindo do Portimonense, irá colmatar a vaga na baliza deixada por Marchesín.
“Médio” é uma palavra da qual o Sporting sente também a falta. O clube de Alvalade entrou no campo do absurdo, vendendo um dos melhores jogadores do campeonato, Matheus Nunes, ao Wolverhampton (a troco de 45 milhões de euros), a meros três dias de defrontarem o FC Porto, na terceira jornada do campeonato. Resultado, saiu de lá também com três. A zero. As vendas de Palhinha para o Fulham (20 milhões de euros) e de Tabata para o Palmeiras (5 milhões) não chegaram para manter Matheus Nunes, e Ruben Amorim – que até hoje mostrou quase sempre uma postura bem mais contida que o habitual na liga portuguesa – não escondeu o seu desagrado: «Não sei o que mudou, mas sei desde o primeiro momento que o Matheus podia sair e que a vontade da direção era tirar. Nós fizemos tudo para o manter. Depois passámos para um plano B, que passou por vender tentar vender toda a gente para manter os nossos melhores. Apareceu novamente esta proposta aliciante e a direção faz as suas escolhas. Eu sou empregado do clube e não controlo essas coisas», disse, antes do jogo contra o FC Porto. As entradas de Trincão, Rochinha, Rúben Vinagre, St. Juste, Porro, Alexandropoulos, Morita e Arthur Gomes poderão não chegar para que o Sporting recupere a desvantagem de 8 pontos que já tem para o líder Benfica. E ainda houve que passar pelo “caso” Slimani, que saiu para o Brest depois de se ter desentendido com o treinador leonino.
Benfica esse que, uma vez mais, soube vender. Darwin Núñez protagonizou uma das vendas deste defeso, saindo para o Liverpool a troco de 75 milhões de euros, após ter sido o melhor marcador da I Liga. Um valor que, aliado aos 16 milhões que o clube da Luz conseguiu com Yaremchuk (para o Club Brugge) e aos 13,5 milhões que conseguiu com Éverton Cebolinha (para o Flamengo), fez dele o grande campeão do mercado de transferências em Portugal. Dando azo de igual forma, a uma folga financeira considerável, que permitiu ao Benfica contratar aquela que é para já a grande revelação do campeonato, Enzo Fernández, que veio do River Plate a troco de 10 milhões de euros e já pegou de estaca no meio-campo dos encarnados. David Neres, que veio do Shakhtar, e Aursnes, do Feyenoord, são duas das outras lanças que o Benfica foi buscar para atacar não só o campeonato como a Liga dos Campeões, onde já está depois de ultrapassar dois play-offs. As saídas de Weigl para o Monchengladbach (por empréstimo) e de Vertonghen para o Anderlecht abriram também espaço ao norte-americano John Brooks, que irá ajudar a amenizar as lesões no setor defensivo de Morato, João Víctor e Lucas Veríssimo e a Julian Draxler, que virá à procura de um novo recomeço na liga portuguesa. Ah, já nos esquecíamos de outra novela com sabor português: a de Ricardo Horta. O jogador queria, o Sporting de Braga não vendeu, o Málaga – que detém uma percentagem do jogador – ameaçou com os tribunais. Horta até se despediu dos adeptos minhotos, mas Roger Schmidt foi peremptório: não seria jogador do Benfica. Pelo menos esta época.
O europeu de futebol feminino, ganho pela Inglaterra, provou que a sociedade em geral (e por arrasto os mercados) começa a olhar para essa vertente particular com uma mentalidade diferente (mais de 87 mil fãs, na final, não se conquistam do nada). Pelo que há que salientar as movimentações do campeonato nacional, sobretudo no que aos três grandes – Benfica, Sporting e Sporting de Braga, já que o FC Porto continua sem apresentar uma equipa sénior apesar das diretrizes da UEFA – diz respeito. O destaque vai sobretudo para Andreia Norton, considerada uma das melhores jogadoras portuguesas da atualidade, e que trocou o clube minhoto pelo Benfica. O campeão em título deu também as boas-vindas à guarda-redes Rute Costa e à avançada Daniela Silva, que deixaram o Famalicão. O Sporting foi buscar Cláudia Neto à Fiorentina, juntando-lhe a brasileira Fátima Dutra (vinda do Torreense) e Ana Capeta (regressou a Alvalade após ter passado pelo PSV e pelo Famalicão). Mais entradas, só no Sporting de Braga: oito reforços, três deles estrageiros. Joline Amani (vinda do Den Haag), Vital Kats (Glasgow City) e Beatriz Fonseca (Apollon Limassol) procurarão devolver ao Minho um título que foge desde 2019.
Quem não tem pede emprestado
O dinheiro muda muita coisa. A falta dele também. O Chelsea, que fora do eixo Rússia-Ucrânia foi talvez o clube mais afetado pela guerra, obrigando o seu dono, Roman Abramovich, a vendê-lo ao empresário norte-americano Todd Boehly, ameaçava não conseguir atacar o mercado de transferências com o poderio que vinha tendo há 20 anos. Foi puro engano: os londrinos conseguiram ir buscar Wesley Fofana ao Leicester por 82,5 milhões de euros, Marc Cucurella ao Brighton por 65,3 milhões de euros, Raheem Sterling ao Menchester City por 56,20 milhões de euros e Kalidou Koulibaly ao Nápoles por 38 milhões de euros, o que fez dos blues o clube que mais gastou este verão. Até à data, o dinheiro não comprou a felicidade. O Chelsea soma apenas duas vitórias em cinco jogos, e um desses jogos ficou marcado pela antipatia entre o seu treinador, Thomas Tuchel, e o do Tottenham, Antonio Conte.
O Barcelona, atolado em dívidas e a passar por uma reestruturação, não deixou confiançudos os seus adeptos. Até ter anunciado uma série de parcerias, uma delas com o Spotify, como que para demonstrar que a música é de facto capaz de mudar o mundo. Os valores entrados nos cofres permitiram aos catalães contratar nomes como Raphinha, ao Leeds (por 58 milhões de euros, e alguém ainda se lembra dele em Guimarães?), Jules Koundé, ao Sevilha (50 milhões de euros) e Lewandowski, ao Bayern de Munique (45 milhões de euros). Depois de ver o Real Madrid erguer mais um campeonato (e uma Liga dos Campeões), os culés quererão acabar com essa hegemonia. Resta saber o que faz Xavi com o que lhe derem.
O Manchester United, que existe para além de Cristiano Ronaldo, procura também voltar aos tempos áureos. Antony é, para já, a grande contratação do defeso: deixou o Ajax a troco de 95 milhões de euros. Não foi a única compra do Manchester United por terras neerlandesas (obviamente por imposição do seu novo treinador), já que Lisandro Martínez também deixou o Ajax, este por 57,37 milhões de euros. Falta Casemiro, que trocou a capital espanhola pela terra do pós-punk e do acid house (70,65 milhões de euros).
O top 10 dos clubes europeus que mais gastaram ao longo destes três meses é composto, quase exclusivamente, por equipas inglesas – o Brexit não afetou a vontade do mundo em ver, ou jogar na, Premier League. Em terceiro lugar no ranking dos “gastadores” está, surpreendentemente, o West Ham: 182 milhões de euros em despesas, que serviram para contratar Lucas Paquetá (ao Lyon), Scamacca (ao Sassuolo), Aguerd (ao Rennes), Cornet (ao Burnley) e Emerson (ao Chelsea). O Tottenham, que nunca quis gastar mais que o que tinha, também atacou o mercado em força, destacando-se Richarlison (vindo do Everton por 58 milhões de euros) e Romero (da Atalanta, por 50 milhões). E há, ainda, o Nottingham Forest, único clube do mundo com mais Ligas dos Campeões / Taças dos Clubes Campeões Europeus no museu que campeonatos nacionais. Para o seu regresso à Premier League, o Nottingham contratou 18 (!) jogadores, com destaque para Morgan Gibbs-White, que saiu do Wolverhampton por 29,5 milhões de euros.
Desprezado por Mbappé, o Real Madrid teve que se virar para Tchouameni, contratado ao Mónaco por 80 milhões de euros; foi a única transferência galáctica do clube espanhol, neste verão. Órfão de Lewandowski, o Bayern de Munique até gastou mais dinheiro num defesa, De Ligt (vindo da Juventus por 67 milhões de euros), juntando-lhe Sadio Mané (do Liverpool, 32 milhões de euros) e a promessa Mathys Tel (do Rennes, 20 milhões). A Juventus foi quem mais gastou em Itália após uma época desastrosa: Bremer (do Torino), Chiesa (da Fiorentina) e Kostic (do Eintracht Frankfurt) ajudaram a elevar as despesas da vecchia signora para 102,4 milhões de euros. O AC Milan, recentemente adquirido pela norte-americana RedBird (por um valor a rondar os 1,2 mil milhões de euros), apenas cometeu uma “loucura” por Charles De Ketelaere: pagou 32 milhões de euros ao Club Brugge para ter o médio no plantel. Mas é também de Itália que vem o exemplo de que o dinheiro não é tudo; basta ter cabeça. A AS Roma, de Mourinho, gastou “apenas” 8,5 milhões de euros em jogadores como Celik, Wijnaldum, Svilar, Belotti, Dybala e Matić. Resultado: soma três vitórias e um empate na Serie A, que passou a liderar. «Ter cinco jogadores desta qualidade por sete milhões de euros, só posso aplaudir», disse o treinador português. Será que no final do ano o teremos como imperador? Difícil. Mas não impossível.
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