“Não temos mais que esperar ou imaginar. Christian Eriksen integra a lista de 23 convocados do selecionador Kasper Hjulmand”, refere a Federação (DBU) na sua página oficial na internet.
Na mesma nota, a DBU diz que é uma oportunidade para o regresso de Eriksen à competição com a Dinamarca, numa lista, para os particulares com os Países Baixos (26 de março) e Sérvia (29) em que o guarda-redes Daniel Iversen, do Preston, é um estreante.
Eriksen, número 10 da seleção, regressou aos relvados em fevereiro, primeiro num particular do Brentford, clube inglês pelo qual assinou em janeiro, e depois, oficialmente, frente ao Newcastle, em 26 de fevereiro.
Este foi o primeiro jogo oficial do médio, de 30 anos, desde a paragem cardiorrespiratória que sofreu no Euro2020, no embate entre Dinamarca e Finlândia (0-1), em que caiu desamparado no relvado, aos 43 minutos.
Na ocasião, em 12 de junho, com um cordão de jogadores a proteger as imagens do que se estava a passar, foram as equipas médicas a reverter a situação clínica do jogador, que, segundo o médico da seleção, “esteve morto” durante uns momentos.
Eriksen chegou ao Brentford depois de rescindir em dezembro o seu contrato com o Inter Milão, já que, desde o incidente no Europeu, usa um desfibrilhador, aparelho cardíaco que é proibido no futebol profissional italiano.
“Não sinto medo, não consigo sentir o meu desfibrilhador, então, se ele for atingido, sei que foi com a força suficiente”, assinalou o jogador à BBC, garantindo que não tem “medo dos desafios pela frente”, nem de “possíveis intimidações” dos adversários.
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