Joaquim Rodrigues calculou mal a altura da duna, quase depois da partida, e acabou por cair de forma desamparada, ficando inanimado. Teve de ser transportado de helicóptero para o hospital, pelo que é o primeiro desistente, nesta curta especial de 31 km.
Quando foi assistido, o português estava consciente e no hospital já chegou mesmo a sorrir, como se viu pela fotografia difundida pela sua equipa, o que deixa antever que a lesão não seja grave, devendo ficar apenas sob observação.
A desistência de Joaquim Rodrigues junta-se assim às ausências de última hora de Paulo Gonçalves e Joaquim Rodrigues, o que deixa a participação lusa reduzida a Fausto Mota (KTM), 56.º, a 9.05 minutos do vencedor da primeira tirada, o britânico Sam Sunderland (KTM), ‘campeão’ do ano passado.
Nos carros, o duplo vencedor Nasser Al-Attiyah, do Qatar, é o primeiro líder. O piloto da Toyota completou o troço cronometrado em 21.51 minutos, o que deixa como melhor luso Carlos Sousa (Renault) em 30.º, a 5.48.
“A etapa inaugural foi apenas um pequeno aperitivo do que será o Dakar. Mais uma vez, uma prova muito dura e desgastante para mecânicas e pilotos. E amanhã já temos pela frente um dos maiores desafios: 267 quilómetros, muitos deles disputados em dunas. Um dia, teoricamente, ainda mais difícil em termos de navegação”, comentou Carlos Sousa.
Aproveitando uma ‘paragem sabática’ na sua carreira de treinador de futebol, André Villas-Boas está no Dakar a ‘cumprir’ um sonho, com o experiente Ruben Faria como co-piloto, e concluiu o primeiro dia em 46.º, a 11.01.
Pedro Mello Breyner (CAT Racing) é o único piloto luso de UTV, a designação para as viaturas próprias para andar fora da estrada. É o quarto posicionado, a 3.43 do líder, o peruano Aníbal Aliaga.
Para domingo, a segunda etapa já tem 267 quilómetros cronometrados, sempre no Peru, na região de Gran Tablazo de Ica, quase sempre fora de estrada e a obrigar a um bom trabalho de navegação.
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