Uma inédita lista de cinco jogadores do top-20 mundial e João Sousa lideram “o melhor elenco de sempre destas seis edições do Estoril Open”, afirmou João Zilhão, diretor do ATP 250 português durante a apresentação oficial, através da TVI, do maior torneio de ténis em Portugal.

Diego Schwartzman, nº9 do ranking ATP, é o cabeça de cartaz do Millennium Estoril Open, prova que se realiza na terra batida do Clube de Ténis do Estoril, entre os dias 24 de abril e 2 de maio.

Ao argentino, juntam-se o francês Gael Monfils (14.º ATP), o espanhol Pablo Carreño Busta (15.º), vencedor do Estoril Open em 2017, o italiano Fabio Fognini (17.º) e o chileno Christian Garín (20.º).

O número um português João Sousa (103.º ATP) “não tinha ranking para integrar, mas receberá o primeiro wild card” e torna-se o primeiro tenista português a garantir a participação na sexta edição do Estoril Open, torneio que venceu em 2018. Uma prenda “em dia de aniversário (32º)”, vincou João Zilhão.

É a primeira vez na nova versão do torneio (desde 2015), que o melhor jogador português de todos os tempos necessita de convite para pisar o pó de tijolo da prova, sendo que a organização terá em mãos mais dois convites para distribuir nas próximas semanas.

O francês Richard Gasquet (50º), vencedor em 2017, foi outro dos nomes apresentados para integrar o torneio que oferece um prize-money de 421 mil euros.

A ausência de público do evento português é um dado quase certo, apesar dos pedidos da organização para acolher uma capacidade de 500 espetadores por dia.

A vivência em bolha será a norma vigente, à imagem do que tem sucedido nas competições debaixo da égide do ATP. “Os tenistas chegam ao aeroporto de Lisboa e dirigem-se para o hotel Cascais Mirage onde farão os testes, aí funcionarão em bolha, tal como no recinto do clube”, explicou o responsável máximo torneio de ténis. “São diretivas rigorosas do ATP e da DGS”, vincou.

Sem o habitual “jogo” social e económico que caracteriza o Estoril Open, prova que anualmente atrai a atenção de Marcelo Rebelo de Sousa, este ano a organização encurtou para “cento e tal pessoas a trabalhar, desde uma equipa de media, catering, apanha bolas, quando habitualmente eram seiscentas e tal”, finalizou João Zilhão.