No plano individual, os ‘dragões’ Pedro Oliveira e Nikolaj Laeso estiveram em destaque, com cinco remates para o fundo das redes, já Przemyslaw Krajewski foi o melhor dos polacos, com oito.

Depois da participação na Supertaça Ibérica, em que apenas caíram na final diante do favorito FC Barcelona, e um arranque auspicioso no campeonato nacional, com duas vitórias frente a Belenenses e Póvoa nas jornadas inaugurais, os ‘dragões’ partiam num bom momento de forma para a estreia na competição europeia.

Naquele que foi o primeiro jogo do técnico Carlos Resende à frente do FC Porto neste contexto competitivo — ele que já orientou o ABC na Liga dos Campeões em 2016/2017 –, os ‘azuis e brancos’ tinham pela frente o adversário que, na teoria, se apresentava como o mais acessível do grupo B, o ‘velho conhecido’ Wisla Plock.

Na edição passada, o FC Porto saiu derrotado pelo emblema polaco nos dois confrontos, a abrir e a fechar a sua campanha, e, em 2013/2014, o desfecho também havia sido favorável ao clube de Plock, 100% vitorioso contra o conjunto português até então.

Num início equilibrado, marcado pela eficácia das duas ofensivas, o ponta esquerda Pedro Oliveira ‘carregou’ o FC Porto, assinando os três primeiros golos, o primeiro dos quais através de uma recuperação de bola do próprio.

Começou a sentir-se uma maior instabilidade do lado portista, reforçada pela suspensão de dois minutos a Antonio Martinez, que levou a um parcial de 6-0 para o Wisla Plock, que ganhava assim por 8-4, uma desvantagem pesada para os ‘dragões’.

Gradualmente alimentado por uma maior capacidade no ataque, com Fábio Magalhães em evidência, e pelas defesas do guardião Diogo Rêma, o FC Porto foi-se aproximando no marcador, chegando ao intervalo com apenas uma desvantagem de dois golos (13-11).

Por volta dos nove minutos da segunda parte, o FC Porto perdia por três golos, mas conseguiu um parcial de 4-0 para chegar à vantagem de 18-17, através do lateral dinamarquês Nikolaj Læsø, que esteve em destaque no mesmo período do jogo.

De seguida, Pedro Rêma apareceu novamente com uma grande intervenção para consolidar o FC Porto na frente, uma vantagem que os ‘dragões’ não voltariam a deixar fugir.

Houve tensão até final, com os adeptos portistas no Dragão Arena a serem muito audíveis no seu apoio à equipa, e, apesar dos portugueses terem falhado a sua última posse, os polacos não conseguiram também concretizar, com o fim do jogo a sinalizar 24-23 para o conjunto ‘azul e branco’.

Com este triunfo, que já aproxima de sobremaneira os ‘dragões’ das apenas duas vitórias conseguidas no ano passado, o FC Porto somou os dois primeiros pontos no grupo B.