Os ‘leões’ partilhavam a liderança invicta do campeonato com o Sporting de Tomar e a Oliveirense, tendo estas equipas vencido os seus jogos nesta jornada, e, com o desaire sofrido hoje, caíram para o quarto lugar, com os mesmos 12 pontos dos ‘dragões’, que também têm uma derrota.
O FC Porto jogou com uma grande intensidade e explorou todas as situações em que a reorganização defensiva do Sporting foi mais lenta, o que deu azo a várias situações de perigo e de golo junto à baliza da equipa lisboeta, na primeira e na segunda parte.
Depois de várias ameaças, os ‘dragões’ marcaram aos cinco minutos, num ataque rápido pela esquerda, concluído com um remate certeiro de Gonçalo Alves, e ampliaram a sua vantagem um minuto volvido, através de um livre direto de Hélder Nunes.
O Sporting sentiu os dois golos e o FC Porto ganhou confiança e acentuou o seu domínio, razão pela qual o terceiro golo dos locais esteve sempre mais perto do que o primeiro dos visitantes.
O argentino Ezequiel Mena fez o 3-0, após uma assistência de Hélder Nunes, numa jogada em que o FC Porto aproveitou, com rapidez e eficácia, um breve momento de superioridade numérica junto à baliza adversária.
O FC Porto atingiu as dez faltas e o Sporting, com um livre direto à sua disposição, reduziu por João Souto, que bateu Xavier Malián.
Antes ainda do intervalo, o Gonçalo Alves aproveitou uma grande penalidade, por falta de Ângelo Girão sobre Telmo Pinto, e fez o 4-1 com que se chegou ao intervalo.
O Sporting chegou às dez faltas aos 28 minutos e isso deu ao FC Porto um livre direto, que Hélder Nunes converteu no quinto golo da sua equipa, ante um Sporting impotente e por vezes trapalhão.
Toni Pérez ainda fez o 5-2 num ataque rápido finalizado com um bom gesto técnico, quando estavam decorridos 37 minutos, e o Sporting tentou tudo para marcar, com o FC Porto coeso atrás e o seu guardião Xavi Malián a dar também segurança.
O Sporting arriscou e tentou até o 5×4, tirando Ângelo Girão quando a equipa tinha a bola, rematou, lutou, mas deparou sempre com um opositor seguro e que contra-atacou várias vezes com grande perigo.
O terceiro golo do Sporting chegou quase sobre o apito final, por Gonzalo Romero, graças a um livre direto, mas a vitória já estava mais do que assegurada por um FC Porto superior e que havia feito uma grande primeira parte.
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