Depois de um período com uma marca própria, a FPA chegou agora a acordo com esta marca desportiva, muito ligada aos velocistas e saltadores das Caraíbas, sendo o seu expoente máximo o homem mais rápido do planeta, o jamaicano Usain Bolt.
Com este acordo, a FPA consegue o apoio para os seus equipamentos das seleções de atletismo regular e adaptado, tendo ainda uma comparticipação financeira, como foi afirmado pelo seu presidente, Jorge Vieira, no ato realizado na Tribuna de Honra do Estádio Nacional, com a presença de treinadores nacionais e alguns atletas de seleção, como Patrícia Mamona, Cátia Azevedo, Ana Cabecinha, Edna Barros, Tsanko Arnaudov, Yazaldes Nascimento, José Lopes, Francisco Belo e Ricardo Santos, entre outros.
"Este é um momento histórico para a modalidade. Celebramos um acordo com uma marca de referência, que tem um historial de sucesso, que nos vem resolver um problema prático. Assinar este acordo, leva-nos ainda a um patamar de mais responsabilidade, pois temos também nós um historial de sucesso e, juntos, queremos ter melhores resultados no futuro", afirmou Jorge Vieira.
É precisamente o historial do atletismo português, os seus resultados olímpicos como nenhuma outra modalidade portuguesa tem, que levaram a este acordo, como afirmou o representante da marca, Pascal Rolling.
"Muito nos orgulhamos de trabalhar com uma federação com este historial e, depois do que me foi possível ver, com estrutura para chegar a mais resultados, mais cimentámos a nossa opinião", afirmou, dando conta de que o atletismo, especialmente na pista, sempre foi uma opção da marca.
Um dos maiores expoentes da marca é Pedro Pichardo, de origem cubana, que, a partir de agosto, já pode envergar a camisola portuguesa, sendo um dos candidatos a medalha nas grandes competições, mas esse facto, segundo Pascal Rolling, não teve influência direta no acordo agora feito, até porque a marca já está em negociações com alguns atletas há algum tempo, como é o caso de Patrícia Mamona.
Este acordo prevê equipar todas as representações nacionais de alta competição, até mesmo aos juniores, sendo de esperar que todos os atletas agora possam apresentar-se devidamente reconhecíveis com as cores portuguesas nas diferentes competições.
"Já existe um regulamento de conduta para os atletas, que nos últimos anos, fruto das nossas experiências com marcas próprias, originou algumas situações, que tolerámos, mas com algum incómodo, mas que no futuro serão intoleráveis", afirmou o presidente da FPA, frisando que não é ameaça nem recado a ninguém, apenas resposta a uma pergunta sobre apresentações de atletas com equipamentos diferentes nas comitivas nacionais.
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