“Ainda não treinei com o novo selecionador, mas ele já esteve a explicar as dinâmicas de jogo que tem para nós. Temos uma ideia de como vamos jogar. Queremos impor o nosso jogo em todas as partidas. Vamos atacar com mais gente, ser mais pressionantes e controlar melhor o jogo”, afirmou João Félix.
O avançado do Chelsea falava aos jornalistas em conferência de imprensa, na Cidade do Futebol, em Oeiras, minutos antes do segundo treino da seleção nacional, que na quinta-feira defronta o Liechtenstein, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, na estreia do Grupo J.
“Temos uma responsabilidade muito grande. Estamos a fazer o que gostamos e vamos encarar este jogo de forma séria. Estamos a representar o nosso país”, disse o jogador de 23 anos.
Num grupo em que Portugal é claro favorito ao primeiro lugar, Félix lembrou o exemplo do Mundial do ano passado, no Qatar, em que a seleção lusa foi surpreendida por Marrocos nos quartos de final (1-0).
“Temos que estar preparados para não facilitar em nenhum jogo. Toda gente pensava que íamos passar com Marrocos e não passámos. Esperamos jogos complicados, tanto em casa como fora”, referiu.
Apesar de ainda não ter tido muito contacto com o novo selecionador, o avançado nascido em Viseu lembrou o trabalho que Martínez realizou enquanto esteve no comando da Bélgica.
“Colocou a Bélgica no topo do ranking da FIFA e isso diz tudo”, lembrou Félix, que tem 28 jogos e quatro golos pela seleção nacional.
O avançado formado no Benfica abordou ainda de forma breve a sua mudança para o Chelsea, clube que representa desde janeiro por empréstimo do Atlético Madrid.
“Estou a gostar da mudança e estou a adaptar-me bem”, disse.
O encontro Portugal-Liechtenstein, que marca a estreia do novo selecionador Roberto Martínez, está agendado para as 19:45 e terá arbitragem do norueguês Espen Eskas.
Três dias depois, Portugal joga a segunda ronda do grupo no Luxemburgo. O agrupamento inclui ainda a Islândia, a Eslováquia e a Bósnia-Herzegovina.
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