Juan Angel Napout estava acusado de ter recebido mais de 3,3 milhões de dólares em subornos e de ter aceitado receber 20 milhões de dólares suplementares até 2026.
O dirigente, que já tinha sido considerado culpado de três das cinco acusações que recaíam sobre si, reconheceu os delitos em tribunal.
Na semana passada, também o antigo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin foi condenado a quatro anos de prisão pela justiça norte-americana, pelo seu envolvimento no caso de corrupção denominado ‘Fifagate’.
Aos 86 anos, Marin tornou-se o primeiro grande chefe federativo a cumprir pena no caso, depois de ter sido condenado já em dezembro do ano passado por seis crimes de corrupção, fraude bancária e lavagem de dinheiro.
Na audiência de cinco horas, o procurador reclamou uma pena de 20 anos de prisão, qualificando Napout como “um dos mais culpados” entre os 42 responsáveis de futebol acusados de corrupção.
O caso ‘Fifagate’ foi desencadeado por uma investigação do FBI e de autoridades fiscais norte-americanas, que investigavam a FIFA desde 2010, após o anúncio da entrega do Mundial2022 ao Qatar.
A investigação levou à detenção, em maio de 2015, de Marin e outros dirigentes durante o congresso da FIFA em Zurique, levando à demissão do então presidente do organismo de cúpula do futebol mundial, o suíço Joseph Blatter.
Entre as personagens envolvidas no caso estão, entre outros nomes, o qatari Nasser Al-Khelaifi, dono do Paris Saint-Germain e do grupo BeIN Media, e o francês Jérôme Valcke, antigo secretário-geral da FIFA, num total de 42 nomes.
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