Pacquiao, de 45 anos, que se dedicou à política depois de ‘pendurar as luvas’, foi o primeiro campeão mundial em oito categorias de peso diferentes, tendo conquistado ao todo 11 títulos mundiais, e atingiu o auge da carreira nos anos 2000, quando participou em alguns dos combates mais mediáticos dessa década.

“Este é certamente um maravilhoso presente de Natal. Ao longo da minha carreira, como lutador profissional e funcionário público, o meu objetivo foi trazer honra ao meu país, as Filipinas, e aos meus colegas filipinos de todo o mundo”, afirmou o Manny Pacquiao, que vai ter o seu nome eternizado no ‘Hall of Fame’ em 8 de junho de 2025.

Pacquiao, treinado por Freddie Roach, que também figura no ‘Hall of Fame’, compilou um total de 62 vitórias, oito empates e duas derrotas, com 39 KO, durante uma carreira profissional que começou em 1995 e durou até 2021.

“À medida que a sua coleção de cinturões de campeonatos mundiais crescia, também crescia a sua presença no boxe e no mundo. Após todos estes anos, estou ainda mais feliz por partilhar a mesma parede com ele no International Boxing Hall of Fame”, realçou Freddie Roach sobre o seu antigo pupilo.

Pacquiao torna-se o quarto filipino do ‘Hall of Fame’, juntando-se ao seu ídolo Gabriel ‘Flash’ Elorde, Pancho Villa e Lope ‘Papa’ Sarreal.

Ao todo, 14 pessoas foram selecionadas para o museu de Canastota, em Nova Iorque, onde fica o ‘Hall of Fame’, através da votação de membros da Boxing Writers Association of America e de um painel de historiadores internacionais do boxe.