O maiorquino não permitiu que o 32.º jogador da hierarquia conseguisse um único ponto de ‘break’ e só o ‘deixou’ uma vez chegar às vantagens, precisamente quando serviu para fechar o encontro, por 6-3, 6-3 e 6-4, a fim de duas horas e 27 minutos.
“Foram duas semanas muito especiais e um ano inacreditável, depois de ter passado por muitos problemas por causa das lesões. Agradeço as oportunidades que a vida me deu”, afirmou Rafael Nadal, ainda me pleno ‘court’ Arthur Ashe.
O espanhol mostrou-se satisfeito por ter podido voltar a jogar a “alto nível” e afirmou que, em termos de torneios do ‘Grand Slam’, não poderia ter terminado a época de “melhor maneira”, num torneio que lhe trás “muita energia”.
Nadal, que em 2017 já tinha sido finalista na Austrália, derrotado em cinco ‘sets’ pelo suíço Roger Federer, e conquistado a ‘décima’ em Roland Garros, dominou desde o início, nunca deixando o sul-africano ‘entrar’ no encontro.
Sem problemas no seu serviço, o espanhol pressionou desde cedo o do sul-africano: levou o primeiro jogo de serviço de Anderson às vantagens, conquistou dois pontos de ‘break’ no segundo e outros tantos no terceiro, para, ao quarto, lograr o ‘break’.
O espanhol passou a liderar por 4-3 e, ao nono jogo, logrou nova quebra de serviço, para fechar o primeiro ‘set’ por 6-3.
Nadal começou a servir no segundo parcial e, assim, nunca esteve em desvantagem, sendo que aproveitou o único ponto de ‘break’ de todo o ‘set’, ao sexto jogo, para embalar por o 2-0, selado com nova vitória por 6-3.
A um ‘set’ do título, o líder do ‘ranking’ mundial conseguiu o ‘break’ logo a abrir o terceiro parcial, preciosa vantagem que, depois, geriu com mestria até final.
Quando serviu, a 5-4, para fechar o encontro, Nadal permitiu, pela primeira vez, que Anderson chegasse às vantagens, mas, após o 40-40, ganhou os dois pontos seguintes, selando o seu terceiro título em Flushing Meadows e 16.º no ‘Grand Slam’. Pareceu fácil.
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