"O meu 'heat' foi quase no ponto da maré vazia, que não é a melhor maré aqui em Supertubos. Achava que ia apanhar umas ondas melhores, porque no 'heat' anterior houve mais oportunidades, e eu entrei para dentro de água à espera de uma coisa e aquilo realmente mudou-me a estratégia. Foi um 'heat' de quatros e eu pensava que ia ser um 'heat' de seis e sete pontos", afirmou aos jornalistas o surfista de 31 anos.
'Kikas' foi terceiro e último da quinta bateria da ronda inaugural, obtendo 8,03 pontos nas duas melhores ondas (4,63 e 3,40), em 20 possíveis, atrás do australiano Jack Robinson, com 9,17 pontos (5,67 e 3,50), atual líder do ranking, e do havaiano Barron Mamiya, com 9,10 pontos (4,67 e 4,43).
"Fiquei à espera de certas ondas e, se calhar, devia ter reagido mais cedo. Há mais uma oportunidade, não correu como eu queria, mas é ir com tudo agora para a próxima ronda", afirmou.
O surfista luso destacou ainda o 'fator casa' que Peniche lhe proporciona: "Competir em casa é incrível. Ganhando ou perdendo, o público apoia-nos e eles também sabem que nem sempre corre bem. O que queremos é deixar os portugueses orgulhosos. Agora, é continuar a trabalhar e amanhã [domingo] há mais", vincou.
A terceira etapa do circuito mundial arrancou hoje, depois de três dias de espera pelas melhores condições, e prevê-se competição durante todo o dia.
O período de espera do MEO Rip Curl Pro Portugal começou na quarta-feira (08 de março) e decorre até 16 de março, com a presença dos portugueses Frederico Morais, Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins.
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