No Complexo Desportivo das Caldas da Rainha, a prova feminina, a primeira a ser disputada, contou com apenas quatro participantes, sendo que a ‘leoa’ - que em 2023 se tinha sagrado campeã de Portugal em Burjassot, em Espanha - disputou a liderança com a ‘bracarense’ Sara Duarte até meio da prova.
Nesse momento, a atleta olímpica conseguiu distanciar-se e ganhar terreno sobre a adversária direta, distância que manteve até à meta, que cortou em 34.13,50 minutos.
Sara Duarte arrecadou a medalha de prata, com 34.29,35 minutos, ao passo que Mónica Silva, do Grupo Desportivo de São Salvador do Campo, fechou o pódio, com o tempo de 36.32,22 minutos. Catarina Carmo, do Clube Pedro Pessoa Escola de Atletismo, ficou em quarto, com a marca de 36.46,99 minutos.
Já no escalão masculino, o destaque foi a estreia de Samuel Freire, do Vitória de Setúbal, como campeão de Portugal, sucedendo a Miguel Marques, atleta do Sporting que não esteve presente.
O luso cabo-verdiano Samuel Freire, elegível para a classificação portuguesa por possuir dupla nacionalidade, correu ao lado de Samuel Barata, do Benfica, até ao último quilómetro, momento em que ‘acelerou’ e deixou para trás o campeão de Portugal por quatro vezes, cortando a meta em 28.28,93 minutos e estabelecendo um novo recorde pessoal.
Samuel Barata, campeão em 2015, 2020, 2021 e 2022, concluiu os 10.000 metros com o tempo de 28.37,31 minutos, enquanto João Pereira, do Sporting de Braga, encerrou o pódio, com 29.27,93 minutos.
Pedro Amaro, do Benfica, sagrou-se campeão nacional de sub-23, com a marca de 29.38,62 minutos, ao passo que Davide Figueiredo, da Associação Figueiredo’s Runners & Friends, triunfou em M50, em 32.02,07 minutos, melhorando o recorde de Portugal no escalão, que foi de 32.05,87 minutos e que tinha alcançado em março, em Braga.
Na vertente de atletismo adaptado, nota para o triunfo de Paulo Benavente, da Associação Jorge Pina, que concluiu a prova em 35.14,71 minutos.
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