Numa carta enviada ao presidente dos dois clubes argentinos, o vice-presidente do município, com o pelouro do desporto, lembrou o “profundo laço histórico e cultural” que existe entre a cidade italiana e o futebol argentino.
“Tenho o prazer que informar que a nossa cidade tem a honra de estar disponível para acolher um jogo tão importante e prestigiado. Seria também uma oportunidade adicional para dar visibilidade internacional a Génova neste período difícil e para renovar a amizade profunda que nos liga historicamente”, escreveu Stefano Anzalone.
Em agosto, a queda de uma ponte em Génova resultou em 43 mortos, num dos episódios mais dramáticos da cidade.
No domingo, o presidente da Confederação Sul-americana de Futebol (CONMEBOL), Alejandro Domínguez, anunciou a suspensão da segunda mão da Taça Libertadores, com os presidentes de River Plate e Boca a agendarem uma reunião para encontrar nova data.
O jogo estava previsto para sábado pelas 17:00 locais (20:00 em Lisboa), mas foi adiado duas vezes para horas posteriores, antes de passar para domingo, depois do ataque ao autocarro do Boca, a caminho do estádio Monumental, com o arremesso de pedras.
Vários jogadores do Boca ficaram feridos, por serem sido atingidos por vidros ou devido ao uso de gás lacrimogéneo por parte da polícia, com o capitão Pablo Pérez a ter de ser assistido no hospital, antes de regressar ao estádio, com uma pala a proteger o olho esquerdo
No primeiro jogo, em casa do Boca, registou-se um empate a duas bolas.
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