A competição coorganizada pela Austrália e Nova Zelândia “ultrapassou os 570 milhões de dólares de faturação [cerca de 524 ME]”, o que permitiu à FIFA “atingir o ponto de equilíbrio”, assegurou Infantino, em Sydney.
“Não perdemos dinheiro e este é o segundo evento desportivo que mais rende no cenário mundial, tirando, é claro, o Campeonato do Mundo masculino”, afirmou o ítalo-suíço Gianni Infantino, reeleito em março para um novo mandato até 2027.
O dirigente reconheceu que “há ainda aspetos a melhorar”, mas que “a estratégia não foi má” e que a FIFA “está no caminho certo” e que acertou em cheio na aposta da ampliação de 24 para 32 seleções participantes na fase final.
“Diziam que não ia dar certo, que o nível [entre as seleções participantes] era muito diferente e que iríamos ter resultados de 15-0, o que seria mau para a imagem do futebol feminino. Mas, lamento, a FIFA acertou”, salientou.
De acordo com o presidente da FIFA, “muitos países em todo o mundo tiveram uma hipótese de participar e toda a gente acredita, agora, que há uma oportunidade de brilhar a nível mundial”.
A nona edição do Campeonato do Mundo, “a maior e melhor de todos os tempos”, segundo Infantino, foi marcada pelo surgimento de novas nações, como Jamaica, Marrocos e África do Sul, que chegaram pela primeira vez à fase a eliminar.
A FIFA também triplicou os prémios financeiros em relação à edição de 2019, em França, elevando-os para um total histórico de 152 milhões de dólares (cerca de 139 ME), 10 vezes mais do que para o Campeonato do Mundo de 2015, no Canadá.
A final do Mundial2023, que contou com a estreia de Portugal, terceiro classificado do grupo do bicampeão Estados Unidos e do vice Países Baixos, vai opor a Espanha à Inglaterra, duas seleções que sonham erguer o troféu pela primeira vez, no domingo, em Sydney.
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