1. Estávamos em 2011. Em agosto de 2011
2. Como foi a caminhada sem golos sofridos até à final?
3. Quem são e onde estão os 21 jogadores que ficaram em segundo lugar no Mundial da Colômbia em 2011?



1. Estávamos em 2011. Em agosto de 2011

Troika, futebol e um casamento real

Em Portugal, Aníbal Cavaco Silva tinha sido eleito em janeiro para cumprir o segundo mandato enquanto presidente da República e José Sócrates, depois de ver chumbado o PEC IV em parlamento, já tinha perdido as eleições antecipadas de junho e entregue o executivo do país ao PSD de Passos Coelho e ao CDS-PP de Paulo Portas — no mesmo ano em que a Troika, composta por FMI, BCE e Comissão Europeia, chegava para ajudar a resolver a crise, que, na Europa, se estendia também à Grécia e à Irlanda.

A nível internacional, na sequência da Primavera Árabe, o presidente Hosni Mubarak já tinha abandonado o poder no Egito, o príncipe William, do Reino Unido, já se tinha casado com Kate Middleton, o Sudão do Sul já se tinha tornado independente dos vizinhos do norte e o mundo já se tinha despedido da cantora Amy Whinehouse — e do terrorista Osama bin Laden.

E é neste contexto, no verão de 2011, que a seleção de sub-20 portuguesa parte para o Mundial da Colômbia em busca da glória que reavivasse um país em tempos de austeridade. O desfecho final? Um meritório segundo lugar, uma notável caminhada até ao último jogo e uma condecoração pelo presidente da República.

Assim, em 2021, celebram-se dez anos que a seleção de sub-20 portuguesa comandada por Ilídio Vale se sagrou vice-campeã do mundo na Colômbia, numa competição que começou a 29 de julho e terminou a 20 de agosto, com a final frente ao Brasil de Óscar, Philippe Coutinho, Casemiro ou Danilo.

A final, que foi de Óscar e dos seus três golos, apenas ficou decidida em prolongamento com um golo do ex-Chelsea a resolver o desafio a favor da seleção brasileira — marcava o relógio os 111 minutos.

Quanto à história do jogo decisivo, este começou com um golo madrugador do agora jogador do Shanghai SIPG (China) logo aos cinco minutos a abrir as contas do marcador (1-0) — o primeiro golo que o g português Mika sofria no torneio.

A resposta de Portugal foi também rápida e aos nove minutos Alex Freitas empatou (1-1). O encontro prosseguiu e aos 59' foi a vez de Nélson Oliveira fazer o gosto ao pé, numa arrancada individual pelo lado direito a colocar a jovem seleção lusa em vantagem (1-2).

À passagem do minuto 78 o brasileiro Óscar faturaria pela segunda vez naquele dia de agosto (2-2) e levaria o jogo até prolongamento, onde acabaria por fechar, qual carrasco, as contas da festa da língua portuguesa em Bogotá — três bolas a duas, ganhava o Brasil, vencia Óscar.

Portugal: Mika; Cédric (Júlio Alves, 57'), Nuno Reis, Roderick, Mário Rui; Pelé, Danilo, Saná (Ricardo Dias, 100'), Sérgio Oliveira; Nélson Oliveira, Alex (Caetano, 82').

Brasil: Gabriel, Danilo, Uvini, Juan Jesus, Gabriel Silva (Allan, 46'); Fernando, Casemiro, Philippe Coutinho (Dudu, 62'), Óscar; Willian José (Negueba, 46'), Henrique.

Apesar do desfecho da final não ter abonado a favor de Portugal, ao contrário do que tinha acontecido precisamente 20 anos antes nem mais nem menos contra o Brasil, com a seleção portuguesa de Luís Figo, Rui Costa, João Vieira Pinto, Abel Xavier, Capucho ou Jorge Costa a levar a melhor, a verdade é que a seleção de esperanças lusa batalhou até ao fim, disputando a competição até aos últimos momentos da partida terminal.

Deste modo, o assinalável percurso até chegar a Bogotá ficou mormente marcado pela defesa que não consentiu qualquer golo e pelas belas prestações de vários jovens jogadores, desde Mika até aos dois Oliveiras, passando por Nuno Reis, Cédric Soares, Mário Rui ou Danilo Pereira — que pareciam indiciar um futuro auspicioso.

O guarda-redes titular da seleção, Mika, acabou mesmo por levar para casa a Luva de Ouro, o prémio que distingue o melhor guarda-redes do torneio e Nélson Oliveira arrecadou a Bola de Prata, prémio para o segundo melhor jogador da competição — ficando apenas atrás do brasileiro Henrique Almeida, melhor marcador do torneio, que atua hoje em dia no Goiás (Brasil) e que chegou a passar por Portugal, em 2018/19, ao serviço do Belenenses SAD.

Ação de treino conduzida pelo selecionador nacional de sub-20, Ilídio Vale, na preparação antes da partida para o Mundial da Colômbia
PAULO CORDEIRO/LUSA


2. Como foi a caminhada sem golos sofridos até à final?

Fase de Grupos: Portugal-Uruguai (0-0)

A partida que marcou o arranque do Mundial para Portugal estava marcada para dia 31 de julho, em Cali, sendo o adversário o Uruguai. Com Sérgio Oliveira expulso ao minuto 80, a equipa comandada por Ilídio Vale não foi além de um nulo na estreia na competição.

Portugal: Mika; Cédric, Nuno Reis, Roderick, Luís Martins; Pelé (Júlio Alves, 84'), Danilo, Sérgio Oliveira (Expulsão aos 80 minutos); Saná (Tiago Ferreira, 87'), Nélson Oliveira, Rafael Lopes (Alex, 75').

Uruguai: Ichazo; Polenta, Guillermo de los Santos, Cabrera, Arias; Ángel Cayetano, Vecino Falero, Prieto (Federico Rodríguez, 85'), Mayada (Maximiliano Olivera, 81'); Lores (Ceppelini, 60'), David Teixeira.

Fase de Grupos: Portugal-Camarões (1-0)

Três dias depois do amargo empate do primeiro jogo, Portugal arrecadou os primeiros três pontos a 3 de agosto e saltou para a frente da classificação do grupo B, num jogo também disputado em Cali, no Olímpico Pascual Guerrero. Nélson Oliveira faturou à passagem do minuto 19, naquele que seria o primeiro de quatro golos na competição para o jovem avançado português.

Portugal: Mika; Cédric, Nuno Reis, Roderick, Luís Martins (Mário Rui, 46'), Pelé, Danilo, Júlio Alves (Ricardo Dias, 69'), Caetano (Amido Baldé, 83'), Alex, Nélson Oliveira.

Camarões: Efala; Banana, Mvom, Oyongo, Leuko, Nyatchou; Bitang (Atouba, 47'), Kom; Mbongo (Mengue, 75'), Mbondi (Makota, 63'), Ohandza.

Fase de Grupos: Portugal-Nova Zelândia (1-0)

Também em Cali, casa da fase de grupos lusa, Portugal garantiu frente à seleção da Oceânia o apuramento em primeiro lugar do grupo, com sete pontos, conquistando os três pontos finais através do golo do canhoto Mário Rui aos 31 minutos do desafio.

Portugal: Mika; Cédric, Nuno Reis, Roderick (Tiago Ferreira, 46'), Mário Rui; Danilo (Sérgio Oliveira, 72'), Pelé, Júlio Alves; Caetano (Ricardo Dias, 83'), Nélson Oliveira, Alex.

Nova Zelândia: Marinovic; Branch, Hobbs, Musa, Rowe, Lindsay (Galbraith, 56'), Murphy, Rojas (Cain, 77'), Thomas, Bevin, Lucas.

Roderick Miranda, defesa-central, numa ação de treino
PAULO CORDEIRO/LUSA

Oitavos-de-final: Portugal-Guatemala (1-0)

Depois de passar a fase de grupos em primeiro lugar, Portugal encontrou a Guatemala, que tinha ficado em terceiro no seu grupo, no acesso aos quartos-de-final da competição. Afigurava-se um jogo de nervos para a seleção portuguesa, que já não conseguia passar esta fase nos mundiais de sub-20 desde 1995.

Não obstante, outra vez em Cali, sete minutos de jogo volvidos e o número sete da seleção, Nélson Oliveira, converte com sucesso uma grande penalidade assinalada por queda de Cédric Soares na área guatemalteca — e é com este golo madrugador e solitário que Portugal segue em frente na competição.

Portugal: Mika; Cédric, Nuno Reis, Tiago Ferreira e Mário Rui; Sérgio Oliveira, Danilo e Ricardo Dias (Pelé, 46'); Alex (Rafael Lopes, 86'), Nélson Oliveira, Caetano (Roderick, 89').

Guatemala: Padilla; Andrade, Moreno, Ramirez e Vasquez; Del Aguila, Castillo, Lemus (Melgar, 24') e Gerson Lima (Navas, 37'); Ceballos, Cristian Lima (Norales, 55').

Fotografia de família da comitiva da seleção nacional de sub-20 que participaria no Mundial da Colômbia em 2011
FRANCISCO PARAÍSO/FPF/ LUSA

Quartos-de-final: Portugal-Argentina (0-0; 5-4 g.p.)

A 13 de agosto, o termómetro marcava 31 graus centígrados em Cartagena, segundo notícias da altura, e do outro lado do campo os guerreiros lusitanos enfrentavam uma seleção sul-americana com alguns nomes conhecidos pelos portugueses, nomeadamente Rodrigo Battaglia (ex-Sporting), Alan Ruiz (também ex-Sporting), Juan Manuel Iturbe (ex-Porto e que mais tarde optou, por via da dupla nacionalidade, por jogar pela seleção do Paraguai) e Facundo Ferreyra (atual jogador do Benfica). Para além destes, Erik Lamela (do Tottenham) ou Nicolás Tagliafico (do Ajax) faziam também parte do conjunto albiceleste.

No que a jogo diz respeito, registou-se um nulo tanto no tempo regulamentar como no prolongamento. Assim, como ditam as regras do desporto-rei, seguiu-se para a marca das grandes penalidades, onde, depois de Danilo Pereira e Roderick Miranda terem falhado, Mika fez-se herói e defendeu dois remates e ainda viu outro embater com estrondo na trave, levando assim Portugal até à meia-final do campeonato do mundo.

Portugal: Mika; Cédric, Roderick, Nuno Reis e Luís Martins (Tiago Ferreira, 120); Pelé, Danilo e Júlio Alves (Saná, 69); Sérgio Oliveira, Nélson Oliveira, Caetano (Rafael Lopes, 94).

Argentina: Andrada; Nervo, Pirez, Galeano e Tagliafico; Pereyra (Vuletich, 98), Battaglia, Laba e Lamela; Ferreyra (Iturbe, 60), Luque (Ruiz, 81).

Penáltis: 1-0, Nuno Reis; 1-1, Lamela; 1-1, Danilo; 1-2, Iturbe; 1-2, Roderick; 1-3, Nervo; 2-3, Rafael Lopes; 2-3, Pirez; 3-3, Nélson Oliveira; 3-3, Ruiz; 4-3, Tiago Ferreira; 4-4, Vuletich; 5-4, Sérgio Oliveira; 5-4, Tagliafico.

Meia-final: França-Portugal (0-2)

A 17 de agosto, Portugal encontrou França numa meia-final disputada em Medellín. Nesta seleção jogavam nomes como Kalidou Koulibaly (defesa da Nápoles, que agora até atua pelo Senegal), Antoine Griezmann (avançado do Barcelona) ou Alexandre Lacazette (avançado do Arsenal, que começou no banco este encontro). Quanto ao jogo, o mesmo ficou decidido com um golo de cabeça de Danilo Pereira aos nove minutos e uma conversão de grande penalidade bem-sucedida por Nélson Oliveira à passagem do minuto 40 (após falta sobre o mesmo Danilo Pereira).

Portugal: Mika; Cédric, Nuno Reis, Roderick, Mário Rui; Danilo, Pelé, Júlio Alves, Sérgio Oliveira (Tiago Ferreira, 89'); Alex (Luís Martins, 69'), Nélson Oliveira (Rafael Lopes, 74').

França: Ligali; Fontaine, Kolodziejczak (Lejeune, 73'), Nego, Koulibaly; Grenier, Coquelin, Fofana; Griezmann, Sunu (Kakuta, 61'), Bakambu (Lacazette, 53').

O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, na cerimónia de condecoração de jogadores e equipa técnica da seleção de sub-20 portuguesa após o feito no Mundial da Colômbia
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA


3. Quem são e onde estão os 21 jogadores que ficaram em segundo lugar no Mundial da Colômbia em 2011?


Guarda-redes

Michael Domingues (Mika)

Nascido em Yverdon-les-Bains, na Suíça, a 8 de março de 1991, o guarda-redes titular da seleção tinha 20 anos quando se disputou o campeonato do mundo. Manteve as redes da baliza portuguesa invioláveis até à final, jogando os sete jogos da competição, e conquistou, como já referido, a Luva de Ouro — o prémio para o melhor guardião do torneio. Atualmente, tem 29 anos e atua pela Académica de Coimbra na segunda liga portuguesa, onde já disputou 19 jogos esta época.

Quando foi chamado por Ilídio Vale tinha cumprido uma época no União de Leiria, onde se chegou mesmo a estrear na primeira divisão do futebol português, tendo jogado, inclusive, contra Sporting e Benfica.

No entanto, antes de partir para a Colômbia já tinha contrato com o clube da Luz, onde, todavia, nunca se conseguiu afirmar, sendo apenas utilizado na equipa B.

Até chegar à Académica, passou ainda por Atlético, Boavista e Belenenses, tendo ainda regressado ao União de Leiria em 2017/18 e passado, sem chegar a jogar pela equipa principal, pelo Sunderland de Inglaterra.

A nível de seleções, conta com 17 internacionalizações pelos sub-20 e seis pelos sub-21.

Luís Ribeiro

Nascido a 19 de abril de 1992, tinha 19 anos quando se disputou o campeonato do mundo. Atualmente, tem 29 e atua pelo Penafiel, na segunda liga portuguesa, tendo realizado esta época já 16 jogos.

Quando foi chamado por Ilídio Vale pertencia ao Sporting e atuava pelos juniores do clube leonino. Não obstante, estando a baliza entregue a Mika, não realizou qualquer jogo no Mundial.

Fez mais de 70 jogos pelo Sporting B, mas acabou por nunca se estrear pela equipa principal do conjunto de Alvalade. Antes de chegar a Penafiel, onde vai na segunda época, passou por Sertanense, Camacha, Feirense, Estoril-Praia, Real SC, Leixões e pelo Recreativo de Huelva, em Espanha. Apenas no Estoril-Praia viria a jogar na primeira divisão do futebol português.

A nível de seleções, conta com dez internacionalizações pelos sub-19, três pelos sub-20 e cinco pelos sub-21.

Tiago Maia

Nascido a 18 de setembro de 1992, tinha 18 anos quando se disputou o campeonato do mundo. Atualmente, tem 28 e atua pelo Louletano no Campeonato de Portugal, o terceiro escalão do futebol nacional.

Quando foi chamado por Ilídio Vale pertencia aos quadros do Porto, atuando pela equipa de juniores. Apesar disto, tal como Luís Ribeiro, estando a baliza entregue às mãos de Mika, não realizou qualquer partida no torneio internacional.

Antes de chegar ao Louletano, onde já disputou 10 jogos esta época, passou por Santa Clara, Espinho, Olhanense e Praiense, nunca se chegando a estrear na primeira divisão do futebol português.

A nível de seleções, conta com quatro internacionalizações pelos sub-18, 20 pelos sub-19 e três pelos sub-20.


Defesas

Nuno Reis

O capitão da seleção portuguesa no Mundial nasceu em Murten, na Suíça, a 31 de janeiro de 1991 e tinha 20 anos na altura. Atualmente tem 29 e acaba de assinar pelo Melbourne City (Austrália). Na última época atuou pelo Levski Sofia, na primeira divisão da Bulgária, tendo disputado 25 jogos.

“Apenas pensamos jogo a jogo. Vamos ter os pés bem assentes na terra e fazer o nosso trabalho”, afirmou a seguir à vitória sobre a Nova Zelândia que carimbava a passagem aos oitavos-de-final da competição.

Quando foi chamado por Ilídio Vale à Colômbia, o defesa-central pertencia aos quadros do Sporting, mas estava emprestado ao Cercle Brugge, na Bélgica, onde tinha disputado 32 jogos nessa época. No campeonato do mundo participou em todos os sete jogos como titular.

Apesar de tudo, nunca se chegou a estrear pela equipa principal do Sporting, tendo apenas atuado pela equipa B. Passou ainda por Olhanense, Metz (França), Panathinaikos (Grécia), Vitória de Setúbal e Levski Sofia (Bulgária).

A nível de seleções, conta com 12 internacionalizações pelos sub-16, 11 pelos sub-17, duas pelos sub-18, 29 pelos sub-19, 19 pelos sub-20 e duas pelos sub-21.

Roderick Miranda

Nascido a 30 de março de 1991, o defesa-central tinha 20 anos quando se jogou o Mundial. Atualmente tem 29 e atua pelo Wolverhampton, apesar de ainda não ter disputado qualquer jogo em 2020/21.

Quando foi chamado por Ilídio Vale à Colômbia pertencia aos quadros do Benfica, estando integrado na equipa principal. No campeonato do mundo participou em seis encontros como titular num como suplente utilizado.

Para além do Benfica, passou também por Servette (Suíça), Deportivo de La Corunha(Espanha), Rio Ave, Olympiacos (Grécia) e Famalicão, onde esteve na época passada por empréstimo do Wolverhampton.

A nível de seleções, conta com seis internacionalizações pelos sub-17, três pelos sub-18, 22 pelos sub-19 e 14 pelos sub-20.

No palmarés conta com duas Taças da Liga conquistadas ao serviço do Benfica (2009/10 e 2010/11) e um Championship pelo Wolverhampton, com a conquista da segunda liga inglesa em 2017/18.

Tiago Ferreira

Nascido a 10 de julho de 1993, tinha 18 anos quando se disputou o campeonato do mundo. Hoje em dia, tem 27 e atua pelo MTK, na primeira divisão do futebol húngaro, tendo realizado 12 jogos esta época.

Em 2011, era defesa-central nos juniores do Porto e foi chamado à Colômbia para substituir o lesionado de última hora Aníbal Capela (na altura jogador do Braga) na convocatória final. No Mundial entrou por quatro vezes como suplente utilizado e começou a partida dos oitavos-de-final no onze inicial.

Antes de chegar ao futebol húngaro, nunca tendo jogado pela equipa principal do Porto, passou por Porto B, Zulte Waregem (Bélgica), União da Madeira (onde se estreou na primeira divisão portuguesa) e CS U Craiova (Roménia), onde conquistou uma Taça da Roménia.

A nível de seleções, conta com um total de 84 internacionalizações, com três pelos sub-15, oito pelos sub-16, 16 pelos sub-17, nove pelos sub-18, 18 pelos sub-19, 28 pelos sub-20 e duas pelos sub-21.

Cédric Soares

O lateral-direito nasceu em Singen, na Alemanha, a 31 de agosto de 1991, e tinha 19 anos quando se disputou o Mundial, onde participou nos sete jogos realizados a titular. Nos dias que correm, tem 28 e atua pelo Arsenal, na primeira divisão do futebol inglês, tendo realizado 14 jogos esta época.

Na altura, quando foi chamado por Ilídio Vale, pertencia ao Sporting, onde já tinha atuado por cinco ocasiões nessa época na equipa principal.

Antes de chegar ao clube londrino, passou ainda pela Académica de Coimbra (por empréstimo do clube de Alvalade), pelo Southampton (Inglaterra) e pelo Inter de Milão (Itália)

Foi dos poucos deste grupo de esperanças que conseguiu alcançar o patamar da seleção principal, tendo sido campeão da Europa em 2016. Conta no seu historial com 33 chamadas à seleção principal e ainda com a participação no Mundial de 2018 na Rússia. Nas seleções jovens tem 11 internacionalizações pelos sub-16, 11 pelos sub-17, 5 pelos sub-18, 17 pelos sub-19, 18 pelos sub-20 e 10 pelos sub-21.

Para além do Campeonato da Europa conquistado por Portugal em 2016, venceu por duas vezes a Taça de Portugal em 2011/12 e em 2014/15 (pela Académica e pelo Sporting) e por uma a Supertaça de Inglaterra em 2020 (pelo Arsenal).

Luís Martins

Nascido a 10 de junho de 1992, o lateral-esquerdo tinha 19 anos quando se disputou o campeonato do mundo. Atualmente tem 28 e atua pelo Sporting Kansas City, na MLS dos Estados Unidos da América, tendo realizado 14 jogos em 2020, naquela que foi a sua segunda época ao serviço do clube.

Quando foi convocado para a Colômbia pertencia ao Benfica, atuando pela equipa de juniores, clube a que ficou ligado durante mais duas temporadas. No Mundial participou em três jogos, todos a titular.

Antes de chegar à América do Norte, chegou a fazer cinco jogos pela equipa principal do Benfica (e até na Liga dos Campeões), tendo depois passado por Gil Vicente, Granada (Espanha), Osasuna (Espanha), Marítimo e Chaves.

A nível de seleções, conta com duas internacionalizações pelos sub-16, uma pelos sub-17, duas pelos sub-18, 11 pelos sub-19, 13 pelos sub-20 e 13 pelos sub-21.

Mário Rui

Nasceu a 27 de maio de 1991 e tinha 20 anos quando se disputou o Mundial. Atualmente tem 29 e é lateral-esquerdo do Nápoles, na primeira divisão italiana, tendo disputado 19 jogos esta época.

Quando foi convocado para ir à Colômbia pertencia aos quadros do Benfica, mas estava emprestado ao Fátima, na II Liga portuguesa. No campeonato do mundo participou em cinco jogos, quatro a titular e um como suplente utilizado, tendo marcado o golo que decidiu o jogo frente à seleção da Nova Zelândia na fase de grupos.

Com formação repartida entre Sporting, Valência (Espanha) e Benfica, passou pelo Fátima antes de se aventurar por terras italianas, onde chegou em 2011 e nunca mais saiu.

Em Itália, antes de chegar ao clube napolitano, onde já vai na quarta temporada, jogou no Gubbio 1910, no Spezia, no Empoli e na Roma.

Está entre o grupo de atletas que conseguiu chegar à seleção principal portuguesa, tendo sido chamado para o Mundial de 2018 na Rússia e conquistado a Liga das Nações, no Estádio do Dragão, em 2019. Assim, jogou por 11 ocasiões pela seleção principal, para além de contar também com oito internacionalizações pelos sub-16, cinco pelos sub-17, 18 pelos sub-19, 17 pelos sub-20 e três pelos sub-21 e 11 pela seleção principal.

No palmarés apresenta ainda uma Taça de Itália conquistada ao serviço do Nápoles (2018/19).


Médios

Danilo Pereira

Nasceu em Bissau, na Guiné-Bissau, a 9 de setembro de 1991 e tinha 19 anos quando se realizou o Campeonato do mundo. Atualmente tem 29 e atua pelo Paris Saint Germain, tendo esta época realizado já 15 jogos pelo campeão francês.

Quando foi chamado por Ilídio Vale pertencia aos quadros do Parma (Itália), mas tinha feito uma época por empréstimo na Grécia, ao serviço do Aris Salónica. No Mundial foi titularíssimo, alinhando sempre com esse estatuto nos sete encontros que realizou, tendo marcado o golo que abriu as contas da meia-final frente a França.

Formado entre Arsenal 72 (em Mem Martins), Estoril e Benfica, saiu jovem para Itália, passou por Aris Salónica (Grécia), Roda (Holanda), Marítimo e Porto antes de chegar a França no início desta época 2020/21, numa operação cujos valores totais rondarão os 20 milhões de euros.

A nível de seleções, conta com cinco internacionalizações pelos sub-18, 17 pelos sub-19, 19 pelos sub-20, três pelos sub-21 e 44 pela seleção principal. Marcou presença no Europeu de 2016 e na da Liga das Nações em 2019, tendo falhado o Mundial de 2018 por lesão.

Ao longo da sua carreira conquistou duas Ligas Portuguesas (em 2017/18 e 2019/20) e uma Taça de Portugal pelo Porto e um Campeonato da Europa (2016) e uma Liga das Nações (2018) pela seleção portuguesa.

Judilson Gomes (Pelé)

Nascido a 29 de setembro de 1991, tinha 19 anos quando se disputou o campeonato do mundo. Atualmente tem 29 e atua pelo Rio Ave, na principal divisão portuguesa, onde já participou em 12 jogos nesta temporada.

Quando foi convocado por Ilídio Vale pertencia ao Belenenses, mas no mesmo verão seria transferido para o AC Milan (Itália), onde nunca chegou a atuar pela equipa principal. No Mundial participou como titular em seis desafios e entrou como suplente num.

Antes de chegar ao Rio Ave, para além de Belenenses, passou também por Arsenal Kiev (Ucrânia), Olhanense, Paços de Ferreira, Feirense, Mónaco (França), Nottingham Forest (Inglaterra) e Reading (Inglaterra). Ao longo da sua carreira, o seu passe pertenceu ainda ao Benfica, que o adquiriu ao AC Milan (Itália), apesar de nunca ter somado qualquer minuto pela equipa encarnada.

A nível de seleções, conta com três internacionalizações pelos sub-18, 11 pelos sub-19, 19 pelos sub-20 e três pelos sub-21. Não obstante, e apesar de ter nascido em Portugal, fruto das regras da dupla nacionalidade optou por representar a seleção principal da Guiné-Bissau, onde já tem 17 internacionalizações.

Júlio Alves

Nascido a 29 de junho de 1991, e tendo também passaporte brasileiro, tinha 20 anos quando se disputou o campeonato do mundo. Hoje em dia tem 29 e na época passada atuou pelo Cerveira, no Campeonato de Portugal (terceira divisão portuguesa), não tendo o SAPO24 encontrado registos deste ano desportivo de 2020/21.

No entanto, quando foi convocado por Ilídio Vale pertencia ao Rio Ave e já atuava na primeira liga portuguesa. No mundial foi por quatro vezes utilizado como titular e por duas como suplente, incluindo na final.

No ano do Mundial, em 2011, o irmão mais novo do conhecido jogador da seleção principal Bruno Alves chegou a transferir-se para o Atlético de Madrid (Espanha). No entanto, no mesmo verão seguiu dos colchoneros para o Besiktas (Turquia), onde esteve por uma época e onde praticamente não jogou (apenas seis jogos disputados).

Depois seguiu-se uma passagem pelo Sporting B, também durante um ano desportivo. Do clube de Alvalade voltou ao Rio Ave, onde em duas épocas apenas realizou quatro jogos oficiais. E é depois destes dois anos em Vila do Conde e de uma transferência falhada para o Santa Clara (como explicou em 2016 ao Mais Futebol) que decide fazer uma pausa na sua carreira. Estávamos em 2015, tinha 24 anos e só voltaria a jogar quatro anos depois, em 2019/20, ao serviço do Cerveira, no Campeonato de Portugal. Nesta nova época o SAPO24 não encontrou qualquer registo seu.

A nível de seleções, conta com 16 internacionalizações pelos sub-20 e uma pelos sub-21.

Lassana Camará (Saná)

Nascido a 29 de dezembro de 1991, nem Bissau, na Guiné-Bissau, tinha 19 anos quando se disputou o Mundial. Atualmente tem 29 e regressou esta época à sua terra natal, onde atua pelo Bissau e Benfica.

Quando foi chamado por Ilídio Vale tinha contrato com o Benfica, mas estava emprestado no Servette (Suíça). No campeonato do mundo foi utilizado por uma vez como suplente e entrou por duas vezes para o onze titular, inclusive na final do torneio.

Vive e joga agora na Guiné-Bissau, onde tem tentado mobilizar uma obra social de combate à pobreza, como noticiou o ano passado também o Mais Futebol. No entanto, antes de regressar ao seu país de origem, Saná, formado no Benfica, passou ainda por Valladolid (Espanha), Académica de Coimbra, Botafogo (Brasil), Braga (e Braga B), Académico de Viseu, Leixões, Olhanense e Gloria Buzau (Roménia).

A nível de seleções, conta com três internacionalizações pelos sub-17, 32 pelos sub-19, 13 pelos sub-20 e três pelos sub-21. Mais tarde, também fruto das regras da dupla nacionalidade, optou por jogar pela seleção nacional da Guiné-Bissau, onde realizou até ao momento três jogos.

Ricardo Dias

Nasceu a 25 de fevereiro de 1991 e tinha 20 anos quando se disputou o campeonato do mundo. Nos dias que correm tem 29 e é colega do guarda-redes Mika na Académica de Coimbra, na segunda liga portuguesa, tendo participado já em 19 encontros esta temporada.

Quando foi convocado em 2011 pertencia aos quadros do Porto, mas estava emprestado ao Santa Clara. No Mundial entrou por três vezes em partidas como suplente utilizado e por uma vez para titular.

Teve uma carreira sempre em Portugal, nunca se aventurando pelo estrangeiro, sendo que, antes de chegar à Académica, passou ainda por Tourizense, Beira-Mar, Belenenses e Feirense.

Ao serviço do Porto, em 2009/10, com 19 anos, conquistou a Taça de Portugal.

A nível de seleções, conta com 10 internacionalizações pelos sub-16, 10 pelos sub-17, quatro pelos sub-18, 16 pelos sub-19 e 10 pelos sub-20.

Sérgio Oliveira

Nasceu a 2 de junho de 1992 e tinha 19 anos quando se disputou o Mundial. Atualmente, tem 28 e atua pelo Porto, no principal escalão do futebol português, onde esta época já jogou por 24 vezes e faturou por 12 (sendo já a sua melhor época a nível de golos marcados).

Quando foi chamado por Ilídio Vale à Colômbia, o centrocampista já pertencia ao Porto, mas estava a rodar por empréstimo no Beira-Mar. No campeonato do mundo participou em cinco encontros como titular e por uma como suplente utilizado, depois de regressar da expulsão no primeiro jogo da competição.

Esteve sempre ligado ao clube do dragão, exceto por um breve período de um ano em que o seu passe pertenceu ao Paços de Ferreira (2014/15). No entanto, antes de se afirmar na equipa principal, para além de Paços de Ferreira, passou ainda por KV Mechelen (Bélgica), Penafiel, Porto B, Nantes (França) e PAOK (Grécia).

A nível de seleções, conta com duas internacionalizações pelos sub-16, 15 pelos sub-17, quatro pelos sub-18, 13 pelos sub-19, 20 pelos sub-20, 23 pelos sub-21, três pela seleção olímpica e sete pela seleção principal.

No seu palmarés conta com duas Ligas Portuguesas (2017/18 e 2019/20), duas Taças de Portugal (2009/10 e 2019/20), duas Supertaças Cândido de Oliveira (2018 e 2020), uma Liga Grega (2018/19), uma Taça da Grécia (2018/19) e uma curiosa participação nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro na modalidade de futebol.


Avançados

Alex Freitas

Nascido a 27 de agosto de 1991 no Funchal, o madeirense tinha 19 anos quando se disputou o campeonato do mundo. Atualmente tem 29 e joga no Casa Pia, na segunda liga portuguesa, tendo esta época realizado já 11 jogos e marcado um golo.

Quando foi convocado para ir à Colômbia pertencia ao Santa Clara, na segunda divisão portuguesa, tendo nessa época feito 29 jogos e um golo pelo clube. No Mundial entrou para campo por cinco vezes como titular — incluindo na final, onde faturou — e por uma vez no estatuto de suplente utilizado.

Para além de Santa Clara, passou ainda por Porto, Vitória de Guimarães (e Vitória de Guimarães B), Moreirense, Salernitana (Itália), Pro Vercelli (Itália) e Vitória de Setúbal, até chegar esta época ao Casa Pia.

Em 2009/10, ao serviço do Porto, conquistou aos 18 anos, tal como Ricardo Dias, a Taça de Portugal.

A nível de seleções, conta com cinco internacionalizações pelos sub-16, nove pelos sub-18, 17 pelos sub-19 e 16 pelos sub-20.

Amido Baldé

Nasceu em Bissau, na Guiné-Bissau, a 16 de maio de 1991 e tinha 20 anos quando se disputou o torneio internacional. Atualmente tem 29 e em 2020 atuou no Ho Chi Minh City, no Vietname, onde marcou sete golos em 14 jogos disputados.

Quando foi chamado por Ilídio Vale pertencia ao Sporting, mas tinha jogado meia época no Badajoz da terceira divisão espanhola, onde tinha marcado quatro golos em 13 jogos, e outra meia no Santa Clara, na segunda divisão portuguesa, sendo colega de Alex Freitas. No Mundial apenas foi utilizado uma vez, como suplente, ainda na fase de grupos.

Para além de Sporting e Badajoz, ao longo da sua carreira passou por Balantas (Guiné-Bissau) – onde começou —, Santa Clara, Cercle Brugge (Bélgica), Vitória de Guimarães (onde chegou a apontar nove golos na primeira liga portuguesa), Celtic (Escócia), Waasland-Beveren (Bélgica), Hapoel Tel Aviv (Israel), Metz (França), Benfica Luanda (Angola), Marítimo, Tondela, FK Kukesi (Albânia), Al NAsr Benghazi (Líbia), Persebaya Surabaya (Indonésia) e PSM Makassar (Indonésia) até chegar ao Ho Chi Minh City (Vietname).

A nível de seleções, conta com 16 internacionalizações pelos sub-19 e dez pelos sub-20. Mais tarde, optou, tal como Saná e Pelé, por jogar pela seleção principal da Guiné-Bissau, tendo feito até ao momento seis jogos e apontado um golo.

Em 2012/13, conquistou uma Taça de Portugal ao serviço do Vitória de Guimarães e, em 2013/14, conquistou uma Liga Escocesa pelo Celtic.

Nélson Oliveira

Nascido a 8 de agosto de 1991, fez 20 anos no decorrer do campeonato do mundo de 2011. Atualmente tem 29 e atua no AEK (Grécia), tendo esta época disputado já 22 jogos e marcado cinco golos.

Quando foi chamado por Ilídio Vale à Colômbia pertencia ao Benfica, mas tinha cumprido uma época de empréstimo no Paços de Ferreira, onde fez cinco golos em 31 jogos. No Mundial foi titular em todos as partidas, marcando quatro golos no total e sendo considerado o "Bola de Prata" — prémio que distingue o segundo melhor jogador da competição.

Para além de Benfica, onde nunca conseguiu assumir todo o potencial que lhe era augurado, passou também por Rio Ave, Deportivo (Espanha), Rennes (França), Swansea (Inglaterra), Nottingham Forest (Inglaterra), Norwich City (Inglaterra) e Reading (Inglaterra) até chegar à Grécia, sua casa há duas temporadas.

Ainda assim, com apenas 20 anos de idade, foi convocado para o campeonato da Europa de 2012 por Paulo Bento — no verão seguinte à final do campeonato do mundo de sub-20. Pela principal seleção nacional de futebol, foi até ao momento internacional por 17 ocasiões, tendo apontado dois golos.

A nível de seleções, conta ainda com nove internacionalizações pelos sub-16, 11 pelos sub-17, 27 pelos sub-19, 19 pelos sub-20, quatro pelos sub-21.

Em 2011/12, conquistou uma Taça da Liga ao serviço do Benfica.

Rafael Lopes

Nascido a 28 de julho de 1991, tinha 20 anos quando se disputou o campeonato do mundo de 2011. Atualmente tem 29 e veste as cores do Légia de Varsóvia, onde esta época já fez dois golos em nove jogos.

Quando foi chamado por Ilídio Vale à Colômbia pertencia ao Varzim, mas nesse verão assinaria pelo Vitória de Setúbal. No Mundial realizou quatro jogos, um como titular e três como suplente utilizado.

Ao longo da sua carreira passou depois por Penafiel, Académica, Chaves, Omonia (Chipre), Boavista, Cracovia Kraków (Polónia) até chegar ao Légia de Varsóvia.

A nível de seleções, conta com 11 internacionalizações pelos sub-20.

Em 2019/20, conquistou uma Taça da Polónia pelo Cracovia Kraków.

Rui Caetano

Rui Caetano, ou só Caetano como era mais conhecido no mundo futebolístico, nasceu a 20 de abril de 1991. Tinha 20 anos quando se disputou o campeonato do mundo de 2011. Atualmente tem 29 e reformou-se este mês, no passado dia 10 de janeiro.

Quando foi chamado por Ilídio Vale pertencia ao Paços de Ferreira, onde nessa época já jogava na primeira divisão do futebol português. No Mundial realizou quatro jogos a titular e um como suplente utilizado.

Para além do Paços, onde esteve três épocas e meia, passou também por Gil Vicente, Penafiel e Aves, até chegar ao seu último destino, o Varzim. Na sua última aparição, no último dia 10 de janeiro, saltou do banco na segunda parte e marcou no último jogo da sua carreira o golo decisivo na vitória do Varzim num jogo contra o Penafiel (2-1). Em entrevista ao Tribuna Expresso explicou que pretende agora dedicar-se aos negócios e à vida de empreendedor, tendo já "sete espaços de fitness" e a pretensão de abrir clubes de padel.

A nível de seleções, conta com sete internacionalizações pelos sub-16, oito pelos sub-17, sete pelos sub-18, seis pelos sub-19, 14 pelos sub-20 e uma pelos sub-21.

Sérgio Carneiro (Sérginho)

Nascido a 21 de fevereiro de 1991, tinha 20 anos quando se disputou o Mundial de 2011. Atualmente tem 29 e na época 2019/20 atuou pelo Ribeirão 1968, na AF Braga Pro-nacional (o equivalente à quarta divisão do futebol português). O SAPO24 não conseguiu encontrar qualquer registo seu em 2020/21.

Quando foi convocado por Ilídio Vale pertencia ao Trofense e atuava na segunda divisão portuguesa. No entanto, apesar de ter estado na Colômbia, não realizou qualquer jogo na competição.

Jogou ainda no Beira-Mar, no Arouca e no FK Kapaz (Azerbaijão) e a nível de seleções conta com cinco internacionalizações pelos sub-20.

* Texto de João Maldonado