Depois dos 405 tentos das primeiras 17 rondas de 2015/16, um máximo em termos absolutos no século XXI, ‘perderam-se’, num ano, 48 golos, pelo que é preciso recuar a 2009/10 para encontrar uma média inferior (2,32 golos por encontro).
Com 37 golos, o Benfica foi o clube mais produtivo, mas também com um registo inferior, em oito, ao de há um ano, muito por culpa da ausência de Jonas, que quase não jogou, ficando-se pelos dois tentos – tinha 18 a meio de 2015/16.
O FC Porto foi o segundo ataque mais produtivo, com 31 golos, seguido por Sporting de Braga e Sporting, ambos com 29, sendo que ‘dragões’ (36 há um ano) e ‘leões’ (35) também perderam, ao contrário dos ‘arsenalistas’ (25).
Em termos individuais, o holandês Bas Dost supriu a ausência do argelino Slimani, ao marcar os mesmos 13 tentos do avançado que antes de rumar aos ingleses do Leicester ainda marcou um golo, na vitória face ao FC Porto (2-1).
Na luta pelo título de melhor marcador, está também o portista André Silva, que é o segundo da tabela e lidera os goleadores portugueses, com 11 tentos.
O terceiro da lista é o maliano Marega, emprestado pelo FC Porto ao Vitória de Guimarães, que soma 10 golos, e selou um de quatro ‘hat-tricks’: os outros foram de Hamzaoui (Nacional), Diogo Jota (FC Porto) e Jorginho (Arouca).
A primeira volta registou ainda 27 ‘bis’, quatro da autoria de Bas Dost e três de André Silva e do bracarense Rui Fonte.
Em termos globais, e descontando os autogolos, os portugueses marcaram 138 golos e os estrangeiros somaram 204, a grande maioria da responsabilidade de brasileiros (74).
Registaram-se ainda 15 tentos na própria baliza, com o egípcio Aly Ghazal (Nacional) a ‘enganar-se’ em três ocasiões, perante Benfica, Estoril-Praia e Rio Ave, e Kaká e Pica, dois jogadores do Tondela, a selarem invulgares ‘bis’.
Os golos em casa (204) e na segunda parte (200) foram quase idênticos, tal como, por consequência, os registados na primeira metade (157) e em reduto alheio (153).
O FC Porto, com sete golos sofridos, foi a defesa menos batida, seguida de Benfica, com 11, e Sporting de Braga, com 13, sendo que, no lado oposto, o Feirense foi o clube que mais sofreu, num total de 32.
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