"Nesse sentido, e para expressar a solidariedade do futebol profissional para com os profissionais e voluntários nesse combate ao flagelo dos incêndios, as equipas, aquando da entrada em campo, devem fazer-se acompanhar de bombeiros ou pessoal de emergência, os quais alinharão com as equipas e efetuarão em campo o minuto de silêncio", pode ler-se na nota publicada na página da LPFP.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 32 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.
Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 vítimas mortais e mais de 200 feridos.
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