O conjunto sul-americano ainda se adiantou no marcador, aos 44 minutos, num ‘golaço’ de Leicy Santos, um brilhante ‘chapéu’ a ‘sua alteza’ Mary Earps, mas o seu ‘conto de fadas’ foi traído por duas falhas individuais.
Em ‘cima’ do intervalo, aos 45+6 minutos, a guarda-redes Catalina Pérez largou um cruzamento inofensivo e permitiu que Lauren Hemp empatasse o jogo e, já na segunda parte, aos 63, a central Daniela Arias falhou um corte e permitiu que Alessia Russo ficasse isolada e decidisse o encontro.
Na parte final, a Colômbia, uma das sensações da prova, num trajeto que incluiu um espetacular triunfo por 2-1 face à Alemanha na fase de grupos, ainda tentou restabelecer a igualdade, mas não conseguiu voltar a marcar.
A melhor ocasião pertenceu a Bedoya Durango, com um remate de fora da área que só não acabou no fundo da baliza inglesa devido a uma excelente defesa de Mary Earps, aos 71 minutos.
O ‘onze’ da neerlandesa Sarina Wiegman está, assim, pela terceira vez nas meias-finais, fase em que a Inglaterra caiu em 2015 (1-2 com o Japão) e 2019 (1-2 com os Estados Unidos).
Na terceira tentativa para chegar à final, as inglesas, campeãs europeias em 2022, vão ter pela frente a coanfitriã Austrália, que, com dramatismo, bateu a França por 7-6, no desempate por grandes penalidades, após 120 minutos sem golos, em Brisbane.
No terceiro jogo dos ‘quartos’, Cortnee Vine foi a ‘heroína’ das ‘Matildas’, ao converter o 20.º pontapé da ‘lotaria’, na qual as australianas falharam três tentativas, duas delas para selar antecipadamente as ‘meias’, e as gaulesas quatro.
A Austrália já garantiu, assim, a sua melhor prestação de sempre em Mundiais, depois de três quedas consecutivas nos quartos de final, em 2007, 2011 e 2015, face a Brasil, Suécia e Japão, respetivamente.
Por seu lado, a França, semifinalista em 2011, ‘tomba’ pela terceira vez seguida nos ‘quartos’, repetindo 2015 (derrota face à Alemanha, também no desempate por penáltis) e 2019 (desaire por 2-1 face aos Estados Unidos, em casa).
Nas meias-finais, as ‘Matildas’ defrontam a Inglaterra em Sydney, na quarta-feira, pelas 11:00 (em Lisboa), um dia depois de Espanha e Suécia decidirem o primeiro finalista, em Auckland, na Nova Zelândia, às 09:00 (em Lisboa) de terça-feira.
Independentemente do que acontecer nas meias-finais, já é certo que o nono Mundial feminino verá nascer um novo campeão, em 20 de agosto, uma vez que Estados Unidos (quatro títulos), Alemanha (dois) e Japão e Noruega (ambos um) já ‘tombaram’.
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