Em resposta à carta enviada pelo presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, no final do mês passado, Gianni Infantino asseverou que a FIFA luta pela "justiça, consistência e transparência" no futebol e confirmou que a proposta do organismo que gere o futebol europeu será analisada nas reuniões do IFAB.
"Não é a primeira vez que esta regra é alvo de discussão e acredito que não será a última. Pessoalmente, acho que a intensa discussão sobre esta lei ilustra bem a paixão pelo jogo e as subtilezas que o tornam tão atrativo", escreveu Infantino, na carta enviada a Ceferin, a que a Associated Press (AP) teve acesso.
Numa carta datada de 27 de outubro, a que a Associated Press também teve acesso, o líder da UEFA, Aleksander Ceferin, lembrou que, recentemente, nos campeonatos e nas competições europeias existiram "vários casos de grandes penalidades assinaladas a punir o contacto involuntário dos jogadores com o braço ou a mão na bola".
"É necessário definir estritamente os casos em que realmente é irregular o jogo com as mãos ou braços. Têm acontecido muitas decisões injustas e com isso tem existido uma crescente frustração e desconforto na comunidade do futebol. A bola atingir as mãos ou os braços dos jogadores é algo que acontece com bastante frequência e, por ser algo que em grande parte das vezes é inevitável, não deve ser punido de forma excessiva. Atualmente, essa situação está a decidir os resultados dos jogos", escreveu Ceferin.
A lei da mão na bola foi alterada pela International Football Association Board em março de 2019, altura em que também foi introduzido o videoárbitro nas principais competições oficiais.
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