Um grupo de investidores do Qatar estão a analisar a compra do Manchester United. Desde o anúncio da venda do clube, no final de novembro do ano passado, o único comprador interessado, até o momento, é o grupo petroquímico Ineos, do multimilionário Jim Ratcliffe.
Embora não haja um calendário formal de compra e venda, os atuais proprietários esperam receber as ofertas iniciais em meados de fevereiro.
O jornal Daily Mail foi o primeiro a especular que um "grupo de investidores do Qatar" iria fazer uma oferta "nos próximos dias" que "explodiria a concorrência", mas não deu detalhes sobre a identidade destes empresários nem o valor da proposta, exceto que seria uma aquisição total do clube.
Já o The Guardian refere o interesse do Emir do Qatar, o xeque Tamim bin Hamad Al Thani. No entanto, como já é proprietário do Paris Saint-Germain, através do fundo Qatar Sport Investment (QSI), uma aquisição direta do Manchester United iria contra a atual regulamentação da UEFA, especialmente em relação à participação das duas equipas em competições europeias.
Na quinta-feira, a agência de notícias britânica PA reforçou que a QSI procurava apenas uma participação minoritária, no Manchester United ou noutro clube do campeonato Inglês, e que uma aquisição total estava "fora de questão".
De acordo com a imprensa inglesa, a família norte-americana Glazer, que está no comando do Manchester United desde 2005, espera ofertas próximas ou superiores a 6,4 mil milhões de dólares (5,9 mil milhões de euros), o que seria um recorde de venda de um clube de futebol.
Há muito tempo que a Premier League tem alertado para o interesse dos países do Golfo Pérsico em clubes ingleses. Em 2008, o Manchester City foi comprado por uma empresa dos Emirados Árabes Unidos e o Newcastle por investidores sauditas, há menos de dois anos.
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