Em comunicado, o IPDJ explica que este programa de voluntariado vai “prestar informação, de maneira informal e participativa, à comunidade jovem, no que diz respeito a questões de segurança”, decorrendo junto de locais públicos e estabelecimentos comerciais.
As ações, que vão juntar cerca de 120 voluntários, têm início a partir de quinta-feira e vão decorrer até 12 de julho nos municípios de Lisboa, Loures, Odivelas, Amadora e Sintra, os cinco concelhos da Área Metropolitana de Lisboa onde estão localizadas as 19 freguesias em estado de calamidade devido à covid-19.
“Na certeza de que os jovens poderão ter um papel fundamental nestas iniciativas, o objetivo central desta ação de voluntariado é contribuir para a segurança dos cidadãos, multiplicando os esforços de prevenção, contenção e mitigação da doença”, sublinha a nota da IPDJ.
A generalidade de Portugal Continental entra hoje em situação de alerta devido à pandemia de covid-19, com exceção da AML, que passará para o estado de contingência.
Dentro da AML, que é constituída por 18 municípios, 19 freguesias de cinco concelhos continuarão em estado de calamidade, já que, segundo disse o primeiro-ministro na semana passada, é onde se concentra agora “o foco de maior preocupação de novos casos [de infeção] registados”.
As 19 freguesias que vão permanecer em estado de calamidade são: Santa Clara (Lisboa), as quatro freguesias do município de Odivelas (Odivelas e as uniões de freguesias de Pontinha e Famões, Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto, e Ramada e Caneças), as seis freguesias do concelho da Amadora (Alfragide, Águas Livres, Encosta do Sol, Mina de Água, Venteira e União de Freguesias de Falagueira e Venda Nova), seis freguesias de Sintra (uniões de freguesias de Queluz e Belas, Massamá e Monte Abraão, Cacém e São Marcos, Agualva e Mira Sintra, Algueirão-Mem Martins e a freguesia de Rio de Mouro) e duas freguesias de Loures (uniões de freguesias de Sacavém e Prior Velho, e de Camarate, Unhos e Apelação).
Nestas freguesias foram impostas medidas especiais de confinamento, como o “dever cívico de recolhimento domiciliário”, ou seja, as pessoas só devem sair de casa para ir trabalhar, ir às compras, praticar desporto ou prestar auxílio a familiares.
Os ajuntamentos ficam limitados a cinco pessoas e estão proibidas as feiras e mercados de levante.
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