A atleta ‘leonina’, que conseguiu o tempo de 1:10.38 horas, reconheceu ter saído “muito satisfeita” com a prova realizada, realçando que Lisboa marcou mais uma etapa na preparação para a maratona de Hamburgo, a 23 de abril.
“O meu objetivo era correr e sentir-me bem, fui encontrando as melhores sensações ao longo da corrida. Entretanto, elas arrancaram e no retorno acabei por perder o contacto com o grupo, porque também estava vento e sentia-me mais cansada”, explicou.
Sobre o facto de não se registar uma vitória portuguesa entre as mulheres desde 1991, por intermédio de Rosa Mota, Jéssica Augusto disse manter a esperança de ver essa proeza novamente repetida: “Pode ser que um dia as africanas sejam surpreendidas por uma portuguesa e gostava que essa portuguesa fosse eu.”
Já Samuel Barata conseguiu ser uma vez mais o melhor atleta luso masculino, tal como em 2016, considerando o seu sexto lugar o “resultado de muito trabalho, muito treino e muitas horas a trabalhar no duro”.
“Preparei a época para estar em forma nesta altura. Durante a prova senti-me bem, fui o melhor português e sinto-me muito satisfeito, além de ter feito recorde pessoal”, acrescentou, depois de ter completado a prova em 1:03.52 horas.
Quanto à possibilidade de um dia poder conseguir vencer a meia-maratona de Lisboa, algo que um português já não consegue desde 1998, por António Pinto, o jovem atleta do Benfica disse que essa missão “não é fácil”: “Vêm cá os melhores do mundo e, nos últimos 20 anos, os melhores do mundo são os africanos.”
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