No início da temporada, o emblema da Luz emprestou o avançado ao conjunto inglês, orientado pelo português Nuno Espírito Santo, que pagou três ME pela cedência.
De acordo com o que os ‘encarnados’ comunicaram à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) nessa altura, em junho do ano passado, o acordo com o Wolverhampton incluía uma cláusula de opção de compra no valor de 38 ME, que foi agora acionada pelos ‘wolves’.
Raúl Jiménez torna-se, assim, na segunda transferência mais cara da história do Benfica, apenas superada pelo belga Witsel, por quem os russos do Zenit pagaram 40 ME, e entra diretamente para o ‘top-10′ das vendas mais elevadas do futebol luso, igualando o internacional português André Silva, que se transferiu do FC Porto para os italianos do AC Milan, em 2017, pelos mesmos 38 ME.
A lista é liderada pelo brasileiro Éder Militão, do FC Porto, que, em 14 de março, foi confirmado como reforço do Real Madrid para a próxima época e que vai custar 50 ME ao emblema ‘merengue’, segundo comunicaram os ‘dragões’ à CMVM.
O clube portuense já liderava a lista dos valores mais elevados comunicados por clubes nacionais à CMVM, mas o do internacional brasileiro entrou diretamente para o topo, ultrapassando em cinco milhões de euros o que foi recebido pela transferência do colombiano James Rodríguez para o Mónaco, em 2013, por 45 ME.
A fechar o pódio estão cinco jogadores que Benfica, FC Porto e Sporting transmitiram ao regulador do mercado terem proporcionado um encaixe de 40 ME, a primeira das quais em 2011, de outro jogador colombiano, o avançado Falcao, que se mudou dos ‘dragões’ para o Atlético de Madrid.
No ano seguinte, o Zenit São Petersburgo foi ‘cliente 40 ME’ do futebol português, ao contratar por este valor o brasileiro Hulk, ao FC Porto, e Witsel, ao Benfica, e, em 2016, foi a vez de o Sporting se juntar ao restrito ‘clube’, com o anúncio da transferência de João Mário para o Inter de Milão.
O brasileiro Ederson, o único guarda-redes nos primeiros lugares da lista, também rendeu 40 ME ao Benfica, pagos pelo Manchester City, em 2017, ano em que o FC Porto voltou a efetuar outra venda milionária, do avançado André Silva para o AC Milan, por menos dois milhões de euros (38), o mesmo que custou agora Raúl Jiménez.
O Benfica faturou ainda 35 ME pelas transferências de Renato Sanches e do sueco Lindelof, para Bayern Munique, em 2016, e Manchester United, um ano depois, respetivamente, tal como tinha acontecido em 2015 com o rival portuense, no processo que terminou com a saída do colombiano Jackson Martínez para o Atlético de Madrid.
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