"Foi duro ter ficado de fora da fase final da Liga das Nações. Temos de ser honesto com nós próprios. Não estando a jogar, não fazia sentido ter sido convocado. Fiquei triste, mas entendi. Depois da Liga das Nações, pensei que tenho de jogar e que tinha de dar um novo rumo à minha carreira", afirmou João Mário.
O agora jogador do Lokomotiv Moscovo falava aos jornalistas em conferência de imprensa, na Cidade do Futebol, em Oeiras, minutos antes do primeiro treino de Portugal, que prepara o embate de sexta-feira com o Luxemburgo, de apuramento para o Euro2020.
"Para mim, estar na seleção é uma alegria. Foi por isso que mudei de clube. Queria jogar com mais regularidade para ser opção. Só jogando é que tenho a possibilidade de cá estar. Estou feliz pela decisão que tomei", confessou.
O médio de 26 anos apontou o Luxemburgo como um "adversário duro" e destacou a organização tática da seleção que é penúltima classificada do Grupo B.
"É uma equipa que se conhece muito bem. Tem o mesmo treinador há nove anos. É uma equipa muito bem organizada taticamente. Hoje em dia, já não há jogos fáceis", disse João Mário, que foi campeão europeu por Portugal em 2016.
O jogador formado no Sporting, que tem 43 jogos e dois golos pela seleção nacional, saiu ainda em defesa de Bernardo Silva, que foi acusado em Inglaterra de racismo, devido a um post publicado nas redes sociais.
"Acusar alguém como ele de algo tão grave, isso não tem lógica nenhuma. Ele também é forte e não deixa que isso o afete", referiu.
Os campeões europeus recebem o Luxemburgo na sexta-feira, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, e deslocam-se a Kiev no dia 14, para defrontar a Ucrânia, que lidera o Grupo B.
Em caso de vitória nos dois jogos, e se a Sérvia não vencer na Lituânia, também no dia 14, Portugal garante logo um lugar na fase final do próximo Europeu e mantém-se na luta pelo primeiro lugar do grupo com os ucranianos.
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