Escreve o semanário Expresso que a publicação diária vai avançar para lay-off de cerca de 50 profissionais, nos quais se incluem jornalistas, gráficos e administrativos.
Segundo Vítor Serpa, o jornal registou uma quebra de vendas na ordem dos 40%.
Além de grande parte dos locais de vendas de jornais estarem encerrados, regista-se uma quebra da publicidade e, soma-se a isto o facto de o mundo desportivo estar parado devido à pandemia de covid-19.
O responsável pela publicação caracterizou a atual situação da imprensa desportiva como uma "calamidade pública".
O lay-off, que foi “a solução encontrada pela administração como a menos danosa, tendo em conta os efeitos devastadores da atual situação”, vai durar pelo menos um mês.
Em declarações ao Público, Vítor Serpa disse que “a principal preocupação é encontrar procedimentos que assegurem tanto quanto possível o essencial, que é a manutenção dos postos de trabalho”.
O responsável pela publicação recorda ainda que “A Bola sempre se orgulhou de ser o único jornal desportivo que nunca fez um despedimento colectivo”.
Também o Jornal Económico anunciou medidas face à crise. O jornal adiantou esta semana que vai "adoptar a semana de trabalho de quatro dias, por via de uma redução do horário de trabalho".
O objetivo é "diminuir os custos operacionais, numa altura em que o investimento publicitário cai a pique devido aos efeitos económicos da pandemia de covid-19".
"Os vários departamentos do Jornal Económico continuarão a funcionar normalmente, através de um sistema de rotação que permite não só manter a atividade durante toda a semana como também assegurar a qualidade editorial do JE", adianta a publicação.
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