Rochele, 12.ª do ‘ranking’ olímpico, tinha tido um percurso perfeito até à final, mas não era favorita diante de Dicko, 10.ª na qualificação para os Jogos Olímpicos Tóquio2020, mas com uma recente ‘carteira’ de resultados impressionantes.
A francesa, de apenas 21 anos, chegou à final em Telavive, depois de recentemente ter vencido o Masters de Judo, em Doha, de em novembro, em Praga, se ter sagrado campeã europeia pela segunda vez, após um triunfo em 2018, e em fevereiro ter chegado ao ouro no Grand Slam de Paris.
E 25 segundos bastaram para que a francesa, uma das judocas mais promissoras da atualidade, demonstrasse todo o favoritismo, ao vencer Rochele logo no primeiro ataque, com uma rotação de anca a deixar a portuguesa no tatami, seguida de uma imobilização.
Para trás ficou uma caminhada quase perfeita da judoca do Benfica, que também atravessa um bom momento de forma.
A judoca, de origem brasileira e que no início de 2019 passou a representar as cores de Portugal, venceu até chegar à final a cazaque Camila Berlikash (69.ª), a alemã Jasmin Grabowski (22.ª) e a brasileira Maria Altheman (terceira), todas por ‘ippon’.
Depois de ter tido um ano de 2020 com bons resultados — bronze nos Europeus, bronze no Grand Slam de Paris, bronze no Grande Prémio de Telavive -, Rochele Nunes volta a mostrar, com mais esta medalha, que é um dos nomes fortes do judo português.
Rochele faz parte do grupo de oito judocas — com Catarina Costa, Joana Ramos, Telma Monteiro, Bárbara Timo, Patrícia Sampaio, Anri Egutidze, Jorge Fonseca — da seleção portuguesa que estão em zona de qualificação para os Jogos Olímpicos.
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