“Claro que eu quero sempre mais, ambicionava mais, mas não deixa de ser um bom resultado. O mais importante são os pontos que consegui [3700]. Não sei se vou subir muito no ranking, mas vou solidificar a minha posição para a última etapa [no Havai]”, revelou o sufista luso, que na quinta-feira terminou a prova no nono lugar.
Para o 22.º classificado da hierarquia as condições do mar da praia de Supertubos não eram as melhores e, face a isso, pediu para não se realizar a bateria da quarta ronda ao lado do brasileiro Gabriel Medina, líder do circuito, e Michel Bourez, da Polinésia Francesa.
“Eu disse não, porque o mar estava horrível. Qualquer pessoa na praia conseguia ver isso e não percebi bem [a decisão]. O Gabriel também encolheu os ombros, mas quiseram apressar o campeonato e quem sofre as consequências somos nós surfistas”, lamentou.
Quanto às contas do título mundial, ‘Kikas’ lembra que o australiano Julian Wilson ainda tem algo a dizer, mas torce por Medina, recordando que o atual camisola amarela do circuito “já foi feliz” em Peniche e “pode repetir este ano”.
Por fim, falou da eventual subida do compatriota Vasco Ribeiro ao circuito principal já na próxima temporada. Frederico Morais acredita que terá a companhia do amigo.
“Tem ótimas chances e não está mal de todo no ‘ranking’ [de qualificação]. Agora é fazer as coisas acontecer e ter um bocadinho de sorte. Espero podermos estar os dois no ‘tour’ para o ano”, concluiu.
O período de espera do Meo Rip Curl Pro Portugal prolonga-se até 27 de outubro, na praia de Supertubos, em Peniche, distrito de Leiria.
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