Naquele que é o seu segundo torneio depois da longa paragem motivada pela operação à mão esquerda, a 16.º tenista mundial, que liderava o encontro das meias-finais por 6-1 e 1-0, avançou para a final, graças à desistência de Lucie Safarova (41.ª), com problemas na coxa direita.
Esta é a primeira final de Kvitova em relva desde que venceu pela segunda vez em Wimbledon, em 2014.
“A mão está boa, o que é a melhor notícia que poderia ter. Não estou a sentir dor”, garantiu a checa de 27 anos, que na final do torneio britânico de Birmingham vai defrontar a australiana Ashleigh Barty, que derrotou a espanhola Garbiñe Muguruza, por 3-6, 6-4 e 6-2, na outra meia-final.
A bicampeã do único ‘Grand Slam’ de relva (2011 e 2014) sofreu lesões nos cinco dedos e em dois nervos da mão esquerda, aquela que usa para segurar a raquete, durante o assalto à sua residência na cidade checa de Prostejov.
Hoje, Kvitova, que na meia-final do torneio de relva britânico jogou apenas o seu sexto encontro da temporada, confessou que nunca esperou que o seu regresso aos ‘courts’ pudesse ser tão bem sucedido.
“Tenho pena pela Lucie e espero que ela melhore depressa, mas adoro jogar finais. Gosto dos grandes encontros, senti falta deles nos últimos seis meses. É como um sonho”, reconheceu a checa, que vai lutar pelo 20.º título da carreira.
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