“Nesta fase, mostramos solidariedade com a Leixões SAD e fazemos votos que esta pugne e defenda intransigentemente o bom nome do Leixões, recorrendo da sentença até às últimas instâncias, pois acreditamos na justiça portuguesa”, escreveu o clube, em comunicado divulgado no site oficial.
O Leixões considerou que “o bom nome” do clube foi “beliscado no âmbito do julgamento do processo denominado ‘Jogo Duplo’, relacionado com viciação de resultados desportivos” e que originou a punição à SAD “por crime de corrupção ativa”.
O emblema de Matosinhos recorda que a SAD é “responsável pela gestão do futebol profissional (…) e, não obstante o clube deter 40% do capital da SAD, não ingere na gestão da mesma”.
O Leixões foi condenado, na sexta-feira, a dois anos de proibição de participar na I e II ligas de futebol, no âmbito do julgamento do processo denominado de Jogo Duplo, relacionado com viciação de resultados no futebol profissional português.
O clube leixonense, atual 11.º classificado da II Liga, foi punido por um crime de corrupção ativa e condenado ainda ao pagamento de uma multa no valor de 60.000 euros.
Foram condenados a penas de prisão efetiva Gustavo Oliveira (seis anos e seis meses), Carlos Daniel Silva ‘Aranha’ (seis anos e nove meses), Rui Dolores (cinco anos e seis meses), Hugo Guedes (cinco anos e nove meses) e João Tiago Rodrigues (cinco anos e dois meses).
No mesmo dia em que foi conhecido o castigo, a SAD do Leixões admitiu, em nota publicada na página oficial no Facebook, que vai recorrer da sentença do Tribunal Central Criminal de Lisboa e manifestou “total tranquilidade quanto à leitura do acórdão” do processo.
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