"Há alguém que não quer que eu ganhe este ano", disse o campeão do mundo em título à BBC Radio, no final da corrida, a qual abandonou a 15 voltas do fim, mantendo-se na segunda posição do mundial, mas agora a 23 pontos do seu companheiro de equipa é líder do campeonato, o alemão Nico Rosberg.
O piloto britânico foi ainda claro: "A minha questão é para a Mercedes: nós fabricamos todos os motores, mas apenas os meus têm dado problemas este ano... Alguém tem de me dar respostas, porque isto é inaceitável."
Hamilton, que partiu para a prova malaia com oito pontos de atraso para Rosberg, partiu da 'pole position' e liderou a prova até à 41.ª das 56 voltas da prova, altura em que o seu motor se incendiou.
O piloto ainda esteve alguns momentos da parte de fora da pista próximo da sua viatura, que ainda estava fumegante, e gritava "Não! Não!", enquanto batia com as mãos no seu capacete.
O tradicional encontro de Hamilton com a imprensa escrita foi entretanto anulado, revelou um porta-voz da Mercedes, evocando "uma decisão mútua" de piloto e equipa.
O australiano Daniel Ricciardo (Red Bull) venceu hoje o Grande Prémio da Malásia, 16.ª das 21 provas do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, que continua a ser liderado por Rosberg, hoje terceiro, mas agora com 23 pontos de vantagem para Hamilton.
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