“Isso vai impedir os clubes de oferecer aos seus adeptos uma real oportunidade de lotar as bancadas do torneio mais importante da época, prejudicando o evento e o desporto que tanto temos trabalhado para fazer crescer ano após ano. A mais de cinco mil quilómetros de distância, será muito caro para eles”, justificaram, em carta conjunta a que a agência EFE teve acesso.
A UEFA anunciou a ‘final four’ para a capital Yerevan, entre 3 e 5 de maio de 2024, uma decisão que provocou “confusão e preocupação” a portugueses e espanhóis, que têm dominado a modalidade e que não vislumbram “benefícios” alguns com desta decisão.
O quarteto acredita que deve prevalecer uma “comunicação aberta e transparente” entre os clubes e a UEFA, a fim de “melhorar a cooperação”, pelo que esperam que esta entenda as observações de forma “construtiva e positiva”, acedendo ao seu desejo.
“Por último, mas não menos importante, acreditamos que a voz dos clubes deve ser tida em conta quando se tomam decisões sobre eles”, sublinham, na missiva enviada ao responsável máximo do futsal da UEFA, Laurent Morel.
Com uma competição mais inclusiva em termos geográficos, lusos e espanhóis acreditam que a UEFA poderia conseguir “melhores oportunidades para estabelecer colaborações e acordos comerciais”, além de facilitar a “promoção” do acontecimento junto dos amantes da modalidade.
Sporting, Benfica, FC Barcelona e Palma Futsal são ainda unânimes em considerar que o evento na Arménia “vai agravar ainda mais a falta de apoios e prémios que esta competição já deveria ter tido há muito tempo para a dignificar”.
A missiva com estas preocupações foi igualmente enviado às respetivas federações.
O FC Barcelona já foi campeão da Europa por quatro vezes, o Sporting duas, enquanto Benfica e Palma Futsal, este atual detentor, conquistaram o título por uma vez.
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