O título vai ser decidido num dérbi, naquela que vai ser a sexta final entre ‘grandes’ na mais jovem competição de topo nacional, numa fase em que os treinadores de Sporting e Benfica ainda procuram solidez para enfrentar o resto da temporada.
Rui Borges assumiu o comando técnico dos ‘leões’ há menos de um mês, em 26 de dezembro de 2024, e vai disputar o seu terceiro jogo ‘grande’, sem que ainda tenha perdido qualquer jogo, apesar do empate 4-4, após estar a vencer por 3-1, na visita ao ‘seu’ Vitória de Guimarães, para a I Liga.
Depois da passagem de João Pereira, que regressou à equipa B, na sequência da saída de Ruben Amorim para o Manchester United, o Sporting deixou o ‘3-4-3’ e começou a ensaiar um desenho tático em ‘4-4-2’, enquanto enfrenta também uma ‘onda gigante’ de lesões, agravada na quinta-feira com nova ‘baixa’ de Morita.
Nuno Santos, Pedro Gonçalves, Daniel Bragança e, agora, Matheus Reis são ausências prolongadas, depois dos regressos Gonçalo Inácio e de Morita, que voltou a lesionar-se, limitando as opções do treinador ‘verde e branco’, que se estreia em finais.
Com o triunfo por 1-0 frente ao rival Benfica na memória, Rui Borges deve mexer o menos possível no ‘onze’, mantendo previsivelmente Franco Israel na baliza, podendo repetir o quarteto constituído por Fresneda, Diomande, St. Juste e Maxi Araújo, tendo como alternativas Eduardo Quaresma, para a direita, e Gonçalo Inácio, para o eixo ou até para a lateral.
Dúvidas há agora no meio-campo, com a provável ausência de Morita, onde o ‘patrão’ Hjulmand deve contar com o apoio de João Simões, com Geovany Quenda e Geny Catamo nas alas e Francisco Trincão no apoio ao goleador Gyökeres, que decidiu a meia-final diante do FC Porto (1-0), na terça-feira.
Rui Borges vai tentar manter o saldo positivo, sem derrotas, e ‘embalar’ para a primeira semana completa de treino, antecedendo a visita ao Rio Ave, que marca o arranque da segunda volta da I Liga.
Ambição idêntica terá Bruno Lage, que chegou à final ao vencer superiormente o Sporting de Braga, na quarta-feira, por 3-0, num encontro em que colocou o central Tomás Araújo como defesa direito, António Silva no centro, Schjelderup na ala esquerda e Florentino no meio-campo.
Di María, com dois golos, e Carreras, com um e em destaque na primeira parte, estiveram em evidência no regresso às vitórias, após dois desaires seguidos do sucessor do alemão Roger Schmidt, que começou a sua segunda passagem pelo comando técnico do Benfica com uma série de oito vitórias seguidas na I Liga.
Por isso, Lage não deverá mexer muito na equipa titular, apesar de Aktürkoglu, Leandro Barreiro e Bah estarem sempre à espreita de uma ‘vaga’ no consolidado ‘4-2-3-1’, com Pavlidis, mesmo em branco, na frente de ataque.
A 18.ª edição da Taça da Liga vai ser decidida pela quinta vez seguida em Leiria, onde o Benfica procura o oitavo troféu na nona final, frente ao Sporting que parte em busca do quinto título, no oitavo jogo decisivo.
O duelo entre ‘águias’ e ‘leões’ está marcado para sábado, a partir das 19h45, no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria.
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