Com os portugueses Rúben Dias e Bernardo Silva de início, os ‘citizens’ não contaram no banco com o treinador Pep Guardiola, a recuperar de uma cirurgia às costas, e, apesar do enorme domínio, a equipa pode queixar-se de falta de eficácia.
Com inúmeras perdidas, o resultado só começou a desbloquear na última meia hora de jogo, com o primeiro golo aos 63 minutos, a cargo do inevitável Erling Haaland, que, na primeira parte, já tinha falhado um penálti, atirando ao poste (37 minutos).
O avançado norueguês abriu o marcador de cabeça ao segundo poste, após cruzamento na esquerda de Grealish, no que parecia colocar alguma justiça no marcador, mas, a partir daqui, o Sheffield começou a ameaçar, o que não tinha feito até então.
A superioridade do City, assente em futebol rendilhado, não se traduzia em mais golos, e foi o Sheffield United, após erro de Kyle Walker, com um alívio de forma displicente, a empatar, aos 85 minutos, pelo ‘suplente’ Bogle.
O lateral dos citizens percebeu o enorme erro e tentou redimir-se.
Primeiro iniciou um ataque perigoso, que foi desperdiçado por Alvarez, com o argentino a rematar por cima, e a seguir recuperou uma bola junto à lateral, que originou o segundo golo, de Rodri, aos 88 minutos.
A vitória acaba por assentar bem ao campeão, numa tarde que o deixa na liderança da ‘Premier’, com pleno de vitórias em três jogos e mais dois pontos do que West Ham, Tottenham e Arsenal, enquanto o Liverpool ainda pode chegar também a segundo.
Ao mesmo tempo do duelo entre Sheffield e City, o Aston Villa somou a segunda vitória na Liga, na deslocação a casa do Burnley (3-1), que tem apenas dois jogos disputados — com duas derrotas -, face ao adiamento do embate com o Luton, na segunda ronda.
Diante do Burnley, os ‘villans’ estiveram a vencer com um ‘bis’ de Cash (8 e 20 minutos), e dilataram por Diaby, aos 61, já depois de Foster marcar para os da casa.
Ainda hoje, Newcastle e Liverpool encerram a terceira jornada, no terreno dos ‘magpies’.
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