Com o presidente francês, Emmanuel Macron, nas bancadas, Marchand ainda ameaçou fazer cair o recorde mundial da distância (1.54,00 minutos), que pertence ao norte-americano Ryan Lochte, mas terminou “apenas” com mais um recorde olímpico, com o tempo de 1.54,06.
O francês, que fez cair um recorde olímpico que pertencia a Michael Phelps desde 2008 (1.54,23), impôs-se por 1,25 segundos ao britânico Duncan Scott (1.55,31), prata, e por 1,94 ao chinês Wang Shun (1.56,00), o novo medalha de bronze, que defendia o ouro conseguido em Tóquio2020.
Aos 22 anos, Marchand, filho de dois antigos nadadores olímpicos franceses, fez o pleno de vitórias nas finais em que participou, tendo começado a sua conquista na quarta-feira, quando se sagrou campeão dos 400 estilos.
Três dias depois, o gaulês garantiu, em menos de duas horas, os títulos nos 200 bruços e nos 200 mariposa, conseguindo uma inédita ‘dobradinha’ na mesma sessão, feito que nem mesmo o norte-americano Michael Phelps, antigo discípulo de Bob Bowman, o seu treinador, alcançou.
O quarto título de Marchand quase ofuscou o feito da australiana Kaylee McKeown, que hoje revalidou o título olímpico nos 200 costas, depois de já ter feito o mesmo na prova dos 100 costas.
Kayle McKeon, recordista mundial da distância (2.03,14 minutos), cronometrou 2.03,73, melhorando a anterior melhor marca olímpica (2.04,06), que estava na posse da norte-americana Missy Franklin desde Londres2012.
A norte-americana Regan Smith foi segunda, em 2.04,26, e a canadiana Kylie Masse, que tinha sido prata em Tóquio, foi terceira, em 2.05,57.
Na primeira final do dia, Cameron McEvoy também levou a Austrália ao ouro, sagrando-se campeão olímpico nos 50 livres, ao bater na final o britânico Benjamin Proud e o francês Florent Manaudou, segundo e terceiro classificados, respetivamente.
McEvoy, de 30 anos, conseguiu a primeira medalha olímpica individual da carreira, ao superiorizar-se com a marca de 21,25 segundos a Proud, por cinco centésimos, e a Manaudou, por 31 centésimos.
Após uma jornada com apenas três finais, a Austrália mantém a liderança do ‘medalheiro’ da natação, com 13 ‘metais’ (sete de ouro, cinco de prata, e uma de bronze), seguida dos Estados Unidos, que contam 21 subidas ao pódio, para receberem quatro ouros, 11 pratas e seis bronzes, e da França, que soma quatro ouros — todos conseguidos por Marchand – uma prata e um bronze.
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