O adiamento foi benéfico para a preparação ou foi mais um momento de ansiedade?
Para mim não alterou muito. O importante é que os Jogos se vão realizar, e agora de uma maneira mais segura.
Beneficiou com o adiamento ou está nos Jogos devido a esse facto?
Não.
Há quanto tempo está a preparar os JO?
Há cerca de 6 meses.
Ao longo deste ciclo Olímpico, quando é que pensou: este é momento do “tudo ou nada”?
Agora, porque estamos muito perto do início da competição.
Qual o pior momento na preparação?
Não ter mais jogos e competições e também as dificuldades em viajar.
Que preparação específica foi feita? (Por exemplo, vai alterar os ciclos de sono antecipadamente face à diferença horária?)
Chego a Tóquio oito dias antes de competir, por isso não é necessário. A preparação é normal, com muito treino e recuperação.
Qual a maior dificuldade que espera encontrar em Tóquio?
Os meus adversários.
Qual a coisa mais inusitada que leva na bagagem para o Japão?
Bolo de mel da Madeira.
Quais são os objetivos em termos de resultados/marcas?
Fazer uma boa prova e chegar o mais longe possível.
O que é um bom resultado olímpico para Portugal?
É difícil de falar em objetivos porque ainda não houve sorteio e não sabemos os nossos adversários.
Qual a primeira memória que tem dos Jogos Olímpicos?
Lembro-me de entrar na aldeia olímpica pela primeira vez e de me cruzar com outros grandes atletas mundialmente conhecidos.
Quem é o melhor atleta olímpico de sempre na sua modalidade?
Penso que é o Ma Long.
Se ganhar uma medalha, a quem a vai dedicar?
À minha Mãe.
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Memórias, objetivos e até uma pandemia. Rumo aos Jogos Olímpicos, que se realizam de 23 de julho a 8 de agosto em Tóquio, no Japão, desafiámos alguns dos nossos atletas a responder a um Questionário Olímpico.
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