O avançado dos 'dragões' marcou o tento que desequilibrou o encontro, aos 49 minutos, contribuindo para a sétima vitória consecutiva dos portistas no campeonato e capitalizando o recente empate do Sporting frente ao Belenenses SAD.
Os 'azuis e brancos', que seguem no segundo lugar, passam a somar 66 pontos, menos quatro que o líder Sporting, enquanto o Vitória de Guimarães, que perdeu o quinto jogo consecutivo fora da casa, não conseguiu encurtar a distância para o Paços de Ferreira, mantendo-se no sexto lugar, com 38 pontos, a seis dos 'castores'.
A equipa da 'Cidade Berço' protagonizou uma entrada mais dinâmica, colocando a defesa portista em sentido com um par arrancadas em que Marcus Edwards e Estupiñán surgiram em posição privilegiada para inaugurar o marcador, mas atrapalharam-se na altura da finalização.
Só depois de terem sofrido estes 'calafrios' os 'dragões' reagiram com contundência, ganhando presença na área contrária e deixando as suas primeiras ameaças por intermédio de Taremi, que, aos 21 minutos, obrigou o guardião Bruno Varela a uma das defesas da noite.
A subida de rendimento do FC Porto forçava o Vitória de Guimarães a ser menos acutilante na tentativa de explorar o contra-ataque, centrando esforços em tapar os caminhos para a sua baliza, perante um adversário que, apesar de mais pressionante, não estava inspirado no último terço.
Marega, ainda antes do intervalo, ainda tentou corrigir essa premissa, rematando de longe para defesa do guardião dos vimaranenses, num lance que, ainda assim, inspirou o maliano para a segunda parte.
Isto porque, logo aos 49 minutos, na sequência de um livre mal marcado pelos minhotos, o avançado africano dos portistas, lançado por Otávio, aproveitou uma abordagem pouco eficaz do defesa vitoriano Mumin e, mesmo pressionado, embalou para baliza até marcar, quebrando um jejum pessoal de golos que durava há mês e meio.
Com a resistência dos visitantes derrubada, os 'dragões' tentaram capitalizar o momento e, pouco depois, foi Otávio, de ângulo difícil, a testar, de novo, os reflexos de Bruno Varela, com um forte remate.
Os vimaranenses só voltaram a estabilizar já perto dos 60 minutos, tentando repetir a estratégia do início de jogo, com a aposta em velozes contragolpes através dos corredores, embora não disfarçando dificuldades no último passe.
Do outro lado, Marega continuava endiabrado no duelo com os defesas contrários e, numa das investidas, chegou mesmo a forçar André Amaro a introduzir a bola na própria baliza, num lance anulado por fora de jogo do maliano.
Aos 67 minutos, pouco antes de ser substituído, Marega voltou a surgir em posição privilegiada para assinar o segundo golo, mas não conseguiu passar pela oposição de Bruno Varela.
Com o avançar do cronómetro, o Vitória começou a perder clarividência na tentativa de resgatar o empate, mostrando muita precipitação nas saídas para o ataque, perante um FC Porto que foi percebendo essa ansiedade, e, até ao final, ainda esteve perto do segundo golo, num par de remates Luís Diáz e Otávio.
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