O valor alcançado no ano passado representa uma subida significativa (48%) face a 2022, ano em que as despesas no mercado de transferências voltaram a subir após dois anos de queda, explicada pela pandemia de covid-19.
As dez maiores transferências representam 10% do total das taxas de transferência pagas em 2023, sublinhou a entidade que rege o futebol mundial, salientando os negócios que levaram o inglês Jude Bellingham do Borussia Dortmund para o Real Madrid, o argentino Enzo Fernández do Benfica para o Chelsea, o inglês Harry Kane do Tottenham para o Bayern Munique e o francês Randal Kolo Muani de Frankfurt para o Paris Saint-Germain (PSG).
Tal como em 2022, foram os clubes ingleses, liderados pelo Chelsea, os que mais gastaram, com quase três mil milhões de euros pagos ao longo de todo o ano de 2023.
Ao lado do Chelsea, PSG, Liverpool, Real Madrid e Bayern de Munique são os clubes que mais gastaram no mercado de transferências em 2023.
Na direção oposta, os clubes alemães, impulsionados pelas vendas de Bellingham ou Kolo Muani, receberam o maior total do mundo, com ganhos superiores a 1,1 mil milhões de euros.
Com 1.017 chegadas às suas ligas profissionais, os clubes portugueses foram os que mais acolheram jogadores de clubes de outros paíse no ano passado, enquanto os clubes brasileiros foram responsáveis pelo maior número de transferências de saída, com 1.217 jogadores que saíram para rentabilizar os seus talentos fora do Brasil.
O relatório da FIFA apontou ainda para “o impressionante crescimento” do futebol feminino em termos de investimentos nos mercados de transferências.
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