Este pedido de revisão surge com base em “novas evidências que não estavam disponíveis para os comissários de corrida no momento da decisão”.
“A Mercedes-AMG Petronas F1 Team confirma que solicitou hoje um Direito de Revisão nos termos do Artigo 14.1.1 do Código Desportivo Internacional, em relação ao incidente na Curva 4 entre o Carro 44 e o Carro 33 na volta 48 do Grande Prémio do Brasil, com base em novas evidências indisponíveis para os comissários no momento de sua decisão”, indicou a Mercedes, em comunicado.
Verstappen foi atacado por Hamilton na curva quatro da 48.ª volta da corrida realizada em São Paulo, e defendeu-se, saindo para fora de pista com o britânico, que, mais tarde, aproveitou o DRS (sistema que permite ao carro que segue a menos de um segundo ganhar vantagem aerodinâmica nas retas) para chegar à liderança, que nunca mais perdeu.
Após o momento ‘caloroso’, os comissários não consideraram necessário investigar o incidente, por se tratar de uma situação normal de corrida.
Posteriormente, o diretor da provas, Michael Masi, explicou que só mais tarde foi possível ter acesso a todas os vídeos, em particular às imagens filmadas a bordo do Red Bull, que poderiam culpabilizar o holandês, caso fosse possível descortinar um movimento intencional do volante na direção de Hamilton.
O sete vezes campeão do mundo ultrapassou o líder do campeonato na 59.ª das 71 voltas da corrida brasileira, terminando com o tempo de 1:32.22,851 horas no traçado de Interlagos, em São Paulo, deixando Verstappen no segundo lugar, a 10,496 segundos, e o finlandês Valtteri Bottas (Mercedes) no terceiro, a 13,576.
Com estes resultados, Hamilton recuperou sete pontos ao líder do campeonato, o holandês da Red Bull.
O Grande Prémio do Qatar, 20.ª e antepenúltima do campeonato, vai ser a próxima corrida do Mundial e está marcada para o próximo domingo.
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